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Rendimento e Condições de Vida PT-UE (2022)

Segundo dados do EuroStat, Statistics on Income and Living Conditions (EU-SILC), 22,4% da população portuguesa vive em risco de pobreza ou de exclusão social, situação que na República Checa se aplica apenas a 10,7% da população. Em ambos os países as mulheres correm um risco superior ao dos homens, tal como os desempregados. Os jovens relativamente aos idosos correm menor risco. As famílias sem filhos já correm um risco superior às que têm crianças.

Fonte: EUROSTAT.

Define-se a população em risco de pobreza ou exclusão social como os indivíduos em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa.

As famílias consideram-se em risco de pobreza quando o rendimento por adulto se encontra abaixo de 60% da mediana de rendimento por adulto do país.

A intensidade laboral per capita muito reduzida, de famílias que trabalham em média menos de 20% do tempo de trabalho possível, contribui para colocar as famílias em situação de privação material.

Define-se Taxa de privação material como a proporção da população em que se verificam pelo menos três das seguintes nove dificuldades:
a) Sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo);
b) Sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado;
c) Atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal;
d) Sem capacidade financeira para ter uma refeição de carne ou de peixe (ou equivalente vegetariano), pelo menos de 2 em 2 dias;
e) Sem capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida;
f) Sem disponibilidade de máquina de lavar roupa por dificuldades económicas;
g) Sem disponibilidade de televisão a cores por dificuldades económicas;
h) Sem disponibilidade de telefone fixo ou telemóvel, por dificuldades económicas;
i) Sem disponibilidade de automóvel (ligeiro de passageiros ou misto) por dificuldades económicas.

A Taxa de privação material severa corresponde à proporção da população em que se verificam pelo menos quatro das nove dificuldades descritas na Taxa de privação material.





1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.

2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida, de Fevereiro de 2021: *** Backup
a) indica os três itens de privação material que afectam mais pessoas (Fig. 2, pp. 2);
b) refere como o nível de ensino e a situação perante o emprego se relacionam com a auto-apreciação do estado de saúde (Fig. 4, pp. 3);
c) comenta a importância das transferências sociais (Fig. 20, pp. 10).

3. No mesmo documento (Fig. 1, pp. 1) observe a tabela Indicadores de privação material. Comente a sua evolução e justifique a relação entre a Taxa de privação material e a Taxa de privação material severa.

4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA) para 2015 e 2020, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados, Portugal e 4 países contrastantes (2 mais pobres e 2 mais ricos).

Como fazer um Gráfico no Excel com o PORDATA?

Alargamentos 1957-2020

A União Europeia em diapositivos - 2022

Lê a apresentação. (Fonte: learning-corner pt)

1. Identifica os Estados-Membros da União Europeia que funcionaram como economias de direcção central antes da desagregação da União Soviética.  (slide 1)
2. Identifica o símbolo que melhor expressa o número de línguas oficiais, como traço da cultura europeia. (s3 e 4)  
3. Mostra que a queda do Muro de Berlim conduziu a uma UE mais ambiciosa, mas consciente da preservação dos seus valores fundamentais. (s 5) 
4. Justifica a necessidade de ir reescrevendo os tratados. (s 7) 
5. Evidencia que a UE pode comparar-se com as principais potências mundiais, mas individualmente nenhum Estado-Membro (EM) tem poder de negociação comparável. (s 9 e 10) 
6. Observa as aspas. Refere que os EM’s da UE responderam à crise financeira, mas muitas “fragilidades” continuam. (s 11) 
7. Explica como a União Bancária aliviou os contribuintes da resolução de bancos falidos. (s 13) 
8. Refere que as principais despesas da UE evidenciam a sua preocupação com o desenvolvimento económico. (s 14) 
9. As quatro liberdades do Mercado Único funcionam melhor com o Euro? Apresenta duas situações em que o Euro facilite algumas destas liberdades. (s 16 e 17) 
10. A generosidade da Europa social decorre dos valores europeus, podendo ser difícil de implementar. Comenta. (s 8 e 19) 
11. Identifica (A) a composição das instituições-chave e (B) o papel genérico de cada uma. (s 29) 
12. Mostra que o processo legislativo pressupõe a colaboração entre as instituições europeias. (s 30 a 44)

Portugal é uma pequena economia aberta ao exterior, particularmente dependente da Área Euro

O Grupo dos Sete (G7) é constituído pelos países mais industrializados do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) mais a UE, representando 53,7% do PIB mundial, em 2018 (EUROSTAT).

As taxas de crescimento real do PIB (%) no G7 ilustram a interdependência e sincronia que se verifica no crescimento das economias.

O peso de Portugal na União Europeia é reduzido, mas o clima que se vive na UE determina em larga medida o que sucederá na nossa economia. Geralmente quando a Europa cresce, Portugal também tem oportunidades de crescimento. Portugal cresceu a uma velocidade superior à da área Euro até 2000, aspecto que a Espanha manteve até 2008. A Zona Euro desacelerou em 2000, vivendo Portugal e Alemanha um período de depressão após a criação do Euro (2002), mas a Alemanha recuperou rapidamente a partir de 2005, desempenhando o papel de locomotiva da Zona Euro, que Portugal não acompanharia com a mesma velocidade.

Fonte: PORDATA

A crise financeira de 2007/08 arrasou toda a Europa, e Portugal só não terá registado uma queda tão profunda quanto os restantes países porque a bolha de crescimento do sector financeiro e imobiliário terá tido menor expressão entre nós. A partir de 2010, quando a Europa parece iniciar um novo ciclo, as vulnerabilidades estruturais de Portugal e de Espanha eternizam a recessão na península ibérica, que apenas registam tcv's positivas a partir de em 2014. 2020 evidencia dramaticamente a dependência relativamente ao exterior, com uma queda mais expressiva dos países periféricos.

  • Os indicadores de confiança do consumidor, de confiança na indústria e de confiança na construção resultam da resposta a inquéritos aos agregados familiares, aos empresários da indústria transformadora e aos empresários da construção e obras públicas.
    O valor do índice resulta da diferença entre a % de "respostas positivas" (aumentou, melhorou, bom, etc) e a % de "respostas negativas" (diminuiu, piorou, mau", etc). Não se consideram neste cálculo a % de "respostas neutras" (talvez, manteve, etc) e as respostas "não sabe".
    O valor deste indicador varia entre -100 e 100, sendo que quanto mais negativo fôr, maior o peso das "respostas negativas".
    Conhecer a Crise
A confiança do consumidor (ou sentimento do consumidor) é frequentemente retratada como uma força motora fundamental da economia. Quando os consumidores estão confiantes, a economia é estimulada e quando estão inseguros, a economia é contraída, sendo que os consumidores tendem a ser mais confiantes sobre o futuro quando estão confiantes com o presente. Com base em inquéritos mensais o INE vai publicando indicadores de confiança que permitem interpretar melhor a dependência de Portugal relativamente à área Euro.

Os nossos consumidores são mais pessimistas.

A indústria só teve expectativas mais elevadas que a área Euro antes da unificação alemã.

O comércio a retalho manteve expectativas de crescimento acima da área Euro até à circulação do Euro.

A construção e obras públicas só mantiveram expectativas acima da área Euro até à circulação do Euro.

O indicador de confiança nos serviços apresentou valores superiores aos da área Euro, pouco antes e durante a implemmentação do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF, 2011-2014).



1. Constrói e interpreta um gráfico com as tcv´s do PIB de Portugal, Área Euro a 19, dois países fundadores da UE e dois países resgatados. Fonte: PORDATA

2. Compara Portugal com Área Euro construindo e interpretando os gráficos abaixo propostos. Utilize os dados do INE Indicadores de confiança dos Consumidores e de clima económico aumentam - Agosto de 2021 * GDRIVE
a) indicador de confiança dos consumidores; Folha Cons-1.
b) indicador de confiança da indústria transformadora; Folha ICIT - 1.
c) indicador de confiança do comércio a retalho; Folha ICC - 1.
d) indicador de confiança da construção e obras públicas; Folha ICCOP - 1.
e) indicador de confiança dos serviços. Folha ICS - 1.

PREVIEW2021

3. Constrói um gráfico, utilizando o GDP growth (annual %) no Banco Mundial. Comenta a evolução da economia portuguesa, comparando com as tcv's do PIB com as de quatro potências mundiais do G7.

Rendimento e Condições de Vida PT-UE (2021)

Segundo dados do EuroStat, Statistics on Income and Living Conditions (EU-SILC), 21,6% da população portuguesa vive em risco de pobreza ou de exclusão social, situação que na República Checa se aplica apenas a 12,5% da população. Em ambos os países as mulheres correm um risco superior ao dos homens, tal como os desempregados. Os jovens relativamente aos idosos correm maior risco em Portugal. As famílias sem filhos já correm um risco superior às que têm crianças.

Fonte: EUROSTAT.

Define-se a população em risco de pobreza ou exclusão social como os indivíduos em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa.

As famílias consideram-se em risco de pobreza quando o rendimento por adulto se encontra abaixo de 60% da mediana de rendimento por adulto do país.

A intensidade laboral per capita muito reduzida, de famílias que trabalham em média menos de 20% do tempo de trabalho possível, contribui para colocar as famílias em situação de privação material.

Define-se Taxa de privação material como a proporção da população em que se verificam pelo menos três das seguintes nove dificuldades:
a) Sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo);
b) Sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado;
c) Atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal;
d) Sem capacidade financeira para ter uma refeição de carne ou de peixe (ou equivalente vegetariano), pelo menos de 2 em 2 dias;
e) Sem capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida;
f) Sem disponibilidade de máquina de lavar roupa por dificuldades económicas;
g) Sem disponibilidade de televisão a cores por dificuldades económicas;
h) Sem disponibilidade de telefone fixo ou telemóvel, por dificuldades económicas;
i) Sem disponibilidade de automóvel (ligeiro de passageiros ou misto) por dificuldades económicas.

A Taxa de privação material severa corresponde à proporção da população em que se verificam pelo menos quatro das nove dificuldades descritas na Taxa de privação material.





1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.

2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida, de Fevereiro de 2021: *** Backup
a) indica os três itens de privação material que afectam mais pessoas (Fig. 2, pp. 2);
b) refere como o nível de ensino e a situação perante o emprego se relacionam com a auto-apreciação do estado de saúde (Fig. 4, pp. 3);
c) comenta a importância das transferências sociais (Fig. 20, pp. 10).

3. No mesmo documento (Fig. 1, pp. 1) observe a tabela Indicadores de privação material. Comente a sua evolução e justifique a relação entre a Taxa de privação material e a Taxa de privação material severa.

4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA) para 2010 e 2019, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados, Portugal e 4 países contrastantes (2 mais pobres e 2 mais ricos).

Como fazer um Gráfico no Excel com o PORDATA?

Alargamentos 1957-2020

Pacote UE 2020

Consulte o documento Pacote UE 2020.

1. No processo de integração europeia distinguem-se dois vectores: (a) os alargamentos e (b) os aprofundamentos. Explique o significado destes termos.

2. Quer a entrada de novos países, quer a adopção de novas políticas comuns obrigam a rever as regras de funcionamento da UE. Refira o impacto da revisão dos tratados sobre a soberania dos EM’s (Estados-Membros), para preservar a operacionalidade da UE.

3. Até à data a UE teve 7 alargamentos, observando-se que apenas num destes entraram países mais ricos que a média da UE. Identifique este alargamento.

4. A 1 de Janeiro de 2002, o Euro começou a poder ser utilizado como meio de pagamento. Identifique os países que: (a) faziam parte da Área Euro em 2002; (b) adoptaram o Euro posteriormente.

5. O Espaço Schengen garante a liberdade de circulação num território que engloba 26 países, independentemente de pertencerem à UE. Indique quatro países: (a) que integram o Espaço Schengen, mas não pertencem à UE; (b) pertencem à UE mas não integram o Espaço Schengen.

6. O conceito de Europa refere-se a realidades muito diversas: (a) a UEM; (b) um espaço de livre circulação das pessoas; (c) um Mercado Comum; (d) uma União Aduaneira; (e) um conjunto de países democráticos; (f) um bloco militar. Indica quantos países integram cada uma destas “Europas”.

7. Acusada de impor burocraticamente o modelo da UE, a Comissão Europeia apresentou para discussão pública, cinco cenários para o pós-Brexit. Qual dos cenários responde mais eficazmente à actual crise sanitária. Justifica.

8. As políticas comuns são financiadas pelos fundos estruturais. Em qual dos fundos é mais visível o objectivo de aproximar os países mais pobres dos mais ricos? Justifica.

9. O Orçamento prevê as receitas e as despesas da UE. Indica as três principais: (a) receitas; (b) despesas.

10. Imagine que o Covid-19 impulsiona um espírito solidário ao nível da UE, de modo que esta passará a emitir dívida europeia para responder à crise económica dos países mais afectados pela crise sanitária.
Identifique, justificando, o órgão competente para: (a) aprovar a emissão de títulos da dívida europeia; (c) tratar dos detalhes referentes a esta proposta; (c) aprovar o novo orçamento europeu.

11. “Os EM’s não podem sair da UE com a mesma facilidade do Reino Unido, porque os países continentais têm problemas que apenas podem resolver conjuntamente”. Justifique.

Apresentação do trabalho a desenvolver até ao final do ano lectivo

Desejo a todos um bom final de ano lectivo, apesar das restrições que condicionam excepcionalmente a nossa vida.

De acordo com a planificação anual, o 3º período será dedicado (1) ao ponto 12. A economia portuguesa no contexto da União Europeia, e (2) à revisão da matéria do 10º e 11º anos, tendo em vista o exame. A cada um destes pontos dedicaremos sensivelmente a mesma importância.

Para desenvolver o ponto 12, serão realizadas as tarefas individuais propostas no site EuropaX. Porém, antes de iniciar o desenvolvimento dos vários temas, convém que todos fiquem com uma perspectiva global da matéria. Assim, cada par/blogue publicará os posts PT-UE I (1-10), PT-UE II (11-20), e PT-UE III (21-32). Aqui, a novidade relativamente ao trabalho anterior, é que no final de cada post acrescentarão uma auto-avaliação, apresentando somente as percentagens de participação de cada elemento, de A/B=50/50 a A/B=0/100.

Quanto à revisão da matéria para exame, repetiremos com as adaptações necessárias o trabalho que vinha sendo feito nas aulas de GAE.

As tarefas de hoje são (1) a realização do post PT-UE I (1-10) e (2) um comentário individual a esta proposta de trabalhos na parede abaixo.

Portugal é uma pequena economia aberta ao exterior, particularmente dependente da Área Euro (2019)

O peso de Portugal na União Europeia é reduzido, mas o clima que se vive na UE determina em larga medida o que sucederá na nossa economia. Geralmente quando a Europa cresce, Portugal também tem oportunidades de crescimento. Portugal caiu menos que a generalidade dos seus parceiros com a crise financeira, devido ao menor peso do sector financeiro na economia. A Alemanha caiu em 2009 mais 2,6pp que Portugal, mas regressou às taxas de crescimento positivas logo em 2010. Em resultado das suas crises de dívida soberana, Portugal e Espanha apenas retomaram tcv’s continuadamente positivas a partir de 2014. As baixas expectativas para a economia portuguesa na actualidade, justificam-se em larga medida pelo crescimento anémico dos parceiros.



  • Os indicadores de confiança do consumidor, de confiança na indústria e de confiança na construção resultam da resposta a inquéritos aos agregados familiares, aos empresários da indústria transformadora e aos empresários da construção e obras públicas.
    O valor do índice resulta da diferença entre a % de "respostas positivas" (aumentou, melhorou, bom, etc) e a % de "respostas negativas" (diminuiu, piorou, mau", etc). Não se consideram neste cálculo a % de "respostas neutras" (talvez, manteve, etc) e as respostas "não sabe".
    O valor deste indicador varia entre -100 e 100, sendo que quanto mais negativo fôr, maior o peso das "respostas negativas".
    Conhecer a Crise
A confiança do consumidor (ou sentimento do consumidor) é frequentemente retratada como uma força motora fundamental da economia. Quando os consumidores estão confiantes, a economia é estimulada e quando estão inseguros, a economia é contraída, sendo que os consumidores tendem a ser mais confiantes sobre o futuro quando estão confiantes com o presente. Com base em inquéritos mensais o INE vai publicando indicadores de confiança que permitem interpretar melhor a dependência de Portugal relativamente à área Euro.

Os nossos consumidores são mais pessimistas.

A indústria teve expectativas mais elevadas que a área Euro antes da unificação alemã.

A construção e obras públicas só mantiveram expectativas acima da área Euro antes da criação do Euro, afastando-se destas após a sua entrada em circulação.

O indicador de confiança nos serviços apresenta geralmente valores inferiores aos da área Euro. A distância foi mais acentuada durante o resgate.

1. Constrói e interpreta um gráfico com as tcv´s do PIB de Portugal, Área Euro a 19, dois países fundadores da UE e dois países do alargamento de 2004. Fonte: EUROSTAT.

2. Compara Portugal com Área Euro construindo e interpretando os gráficos abaixo propostos. Utilize os valores sazonalmente ajustados com as Médias Móveis de 3 Meses, para suavizar as variações (S.A. - 3MMA). Fonte: Consumer confidence and economic climate indicators decrease - October 2019
a) indicador de confiança dos consumidores; Folha Cons-1.
b) indicador de confiança da indústria transformadora; Folha ICIT - 1.
c) indicador de confiança da construção e obras públicas; Folha ICCOP - 1.
d) indicador de confiança dos serviços. Folha ICS - 1.

A inflação em Portugal e na UE

O objectivo do BCE é uma taxa de inflação próxima de 2%. Nos países da Zona Euro tem-se observado uma taxa de inflação muito próxima da UE28, desde 2002.

Actualmente, a Alemanha, bem como a ZE19 e a UE28 encontram-se perto de “uma zona perigosa”, o que terá levado o BCE a promover uma política de Quantitative Easing (QE), “alívio quantitativo” que se traduziu na compra de mais títulos dos Estado-Membros. Com mais moeda em circulação, o dinheiro ficou mais barato (ie. As taxas de juro mais baixas), o que terá ajudado Portugal a sair da recessão.

A Alemanha inspirou a disciplina do BCE, alargando-a à ZE19 e à UE28. A Grécia é o país onde a taxa de inflação mais variou. Portugal apresentou deflação em 2009 e 2014. Desde 2013 todas as economias apresentam o indicador abaixo do valor de referência do BCE.

Observando o Índice de Preços no Consumidor, conclui-se que os bens que se compravam em 1996 com 100 euros, já em 2016 custariam 132€ na Alemanha, 150€ em Portugal e 163€ na Grécia.

1. Constrói e interpreta dois gráficos semelhantes aos anteriores (*), partindo da Taxa de Inflação (Taxa de Variação do Índice de Preços no Consumidor), no PORDATA.

2. Utilizando os dados do EUROSTAT, indique e interprete, para Portugal e para a AE19, em Novembro de 2020:
a) O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor com 2015=100;
b) A taxa de inflação mensal;
c) A taxa de inflação homóloga;
d) A taxa de inflação média.

II
Constrói uma apresentação para responder às Questões de Exame – 2015 e 2014, assinalando a opção correcta e mostrando por que razão as restantes são falsas.

III
Em que ano o salário real foi maior? Preenche a tua parte do ficheiro.

(*) Os "países" a utilizar no ponto 1 são:
- UE28
- AE19
- Portugal
- 2 países do grupo dos fundadores da CEE (1957)
- 2 países do 5º alargamento da UE (2004) Se necessário, ver aqui

Rendimento e Condições de Vida PT-UE

Segundo dados do EuroStat, Statistics on Income and Living Conditions (EU-SILC), 27,5% da população portuguesa vive em risco de pobreza ou de exclusão social, situação que na República Checa se aplica apenas a 14,8% da população. Em ambos os países as mulheres correm um risco superior ao dos homens, tal como os jovens relativamente aos idosos, as famílias com mais filhos e as pessoas com um nível de educação mais baixo.



Define-se a população em risco de pobreza ou exclusão social como os indivíduos em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa.

As famílias consideram-se em risco de pobreza quando o rendimento por adulto se encontra abaixo de 60% da mediana de rendimento por adulto do país.

A intensidade laboral per capita muito reduzida, de famílias que trabalham em média menos de 20% do tempo de trabalho possível, contribui para colocar as famílias em situação de privação material.

Define-se Taxa de privação material como a proporção da população em que se verificam pelo menos três das seguintes nove dificuldades: a) Sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo); b) Sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado; c) Atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal; d) Sem capacidade financeira para ter uma refeição de carne ou de peixe (ou equivalente vegetariano), pelo menos de 2 em 2 dias; e) Sem capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida; f) Sem disponibilidade de máquina de lavar roupa por dificuldades económicas; g) Sem disponibilidade de televisão a cores por dificuldades económicas; h) Sem disponibilidade de telefone fixo ou telemóvel, por dificuldades económicas; i) Sem disponibilidade de automóvel (ligeiro de passageiros ou misto) por dificuldades económicas.

A Taxa de privação material severa corresponde à proporção da população em que se verificam pelo menos quatro das nove dificuldades descritas na Taxa de privação material.



1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.

2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida (Backup), comente a taxa de risco de pobreza:
a) por grupo etário de 2003 a 2013 (pp. 2);
b) segundo a composição do agregado familiar (pp. 2);
c) referindo a importância das transferências sociais (pp. 3).

3. No mesmo documento (pp. 4) observe a tabela Indicadores de privação material. Justifique a relação entre a Taxa de privação material e a Taxa de privação material severa.

4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA) para 2007 e 2017, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados.

Desigualdades na repartição dos rendimentos em Portugal e na UE

Leia a apresentação.



Mas há mais vida para além dos números frios do PIB e das estatísticas económicas. O Índice Better Life permite comparar o bem-estar entre os países, com base em 11 dimensões que a OCDE identificou como essenciais, nas áreas de condições materiais de vida e qualidade de vida: Habitação, Rendimento, Emprego, Comunidade, Educação, Ambiente, Participação Cívica, Saúde, Satisfação com a Vida, Segurança e Equilíbrio Trabalho-Vida.

Atribuindo ponderações diferentes às várias dimensões, Portugal poderá surgir no topo dos gráficos ou na cauda dos rankings.

Muitas discussões calorosas são inconclusivas, apenas porque partem de perspectivas diferentes...
A distribuição do poder de compra em Portugal, apresenta grandes disparidades entre as diferentes regiões. Sintra estará abaixo ou acima da média?


1. Distingue pobreza de privação material. Recorrendo à imagem no início deste post calcula quantas pessoas são afectadas pela (a) pobreza; (b) pela privação material; (c) por ambas as situações.

2. Refere o subemprego como factor explicativo da pobreza.

3. Identifica os grupos sociais que correm maior risco de pobreza e exclusão social.

4. Indica os cinco países da UE com (a) mais e (b) menos população em risco de pobreza, analisando o grupo etário mais jovem (0-17).
http://www.pordata.pt/Europa/Populacao+em+risco+de+pobreza+total+e+por+grupo+etario+(percentagem)-2331-180821

5. Indica os cinco países da UE com (a) mais e (b) menos população em risco de privação material severa, analisando o grupo etário mais jovem (0-17).
http://www.pordata.pt/Europa/Taxa+de+privacao+material+severa+total+e+por+grupo+etario-2333-181087

6. Entre o Telefone, a Televisão a cores e a Máquina de lavar roupa, verifica de qual destes bens se encontram privadas mais pessoas. Indica os cinco países com mais população privada da sua aquisição. http://www.pordata.pt/Europa/Populacao+sem+capacidade+de+aquisicao+de+alguns+equipamentos+domesticos+(percentagem)-1526-63402

7. Verifica qual o género onde o problema do subemprego atinge mais pessoas. Indica os cinco países onde esse género é mais afectado.
http://www.pordata.pt/Europa/Populacao+com+menos+de+60+anos+a+residir+em+agregados+domesticos+com+intensidade+laboral+muito+reduzida+total+e+por+sexo+(percentagem)-2334-181238

8. Indica os cinco países com maior desigualdade na repartição do rendimento, medida pelo rácio S80/S20. Interpreta o valor deste indicador para Portugal.
http://www.pordata.pt/Europa/Desigualdade+na+distribuicao+do+rendimento+(S80+S20)-1540

9. Indica os cinco países com maior desigualdade na repartição do rendimento, medida pelo Coeficiente/Índice de Gini. Comenta o valor deste indicador para Portugal.
http://www.pordata.pt/Europa/Indice+de+Gini-1541

10. Recorrendo ao Índice Better Life refere três dimensões como pontos fracos de Portugal, e outras três dimensões como pontos fortes (ou menos maus que noutros países).

11. Consultando o PORDATA, refere a evolução do poder de compra, de 1993 para 2015, em cinco concelhos à tua escolha.

II
Como exercício de revisão da matéria leccionada no Ponto 6. Rendimentos e repartição dos rendimentos‎, sugere-se uma apresentação com 10 slides. Destes:
  • 5 apresentando conceitos fundamentais
  • 5 indicadores da desigualdade na repartição de rendimentos, comparando Portugal com outros países da UE

Sugestões de conceitos e de indicadores

PT-UE

Lê a apresentação. (login do Gmail)

by Gemini

I
1. Apresente o conceito de Integração Económica.

2. Refira duas desvantagens de Integração Económica.

3. Refira quatro vantagens económicas da integração.

4. Distingue integração formal de integração informal.

5. Distingue as diferentes formas de integração e refere exemplos históricos.

6. Indica dois exemplos de blocos económicos regionais na (a) América, (b) Ásia e (c) África.

7. Considerando o processo de integração europeu, aponte um aspecto que evidencie a sua ancoragem ao sistema das economias de mercado.

8. Justifique o início da integração europeia pelo controlo do carvão, do aço e da energia nuclear.

9. Observe que desde cedo – pelo menos 1960 - alguns países manifestaram o desejo de maior aprofundamento das políticas económicas e sociais comuns, enquanto outros manifestaram a preferência por formas de integração mais limitadas.

10. Identifique os actuais membros da EFTA.

II
11. Identifique os países que aderiram à UE nos alargamentos de:

http://europa.eu/about-eu/countries/index_pt.htm

a) 1973;
b) 1981;
c) 1986;
d) 1995;
e) 2004;
f) 2007; e
g) 2013.
12. Identifique as quatro liberdades associadas ao Mercado Único.

13. Situe temporalmente o Plano Werner como percursor da UEM.

14. Refira o Euro como um “aperfeiçoamento”/aprofundamento do Mercado Único.

15. Refira três vantagens da moeda única.

16. Explicite o conceito de convergência nominal.

17. Explicite os critérios de convergência nominal estabelecidos para a adesão ao Euro.
http://economiax.blogspot.pt/2012/12/2012-10-aniversario-do-euro.html

18. Indique três funções do Banco Central Europeu.

19. Indique as funções dos seguintes órgãos da União Europeia.
a) Conselho Europeu;
b) Comissão Europeia;
c) Parlamento Europeu;
d) Tribunal de Justiça;
e) Tribunal de Contas;
f) BCE;
g) BEI.

20. No processo comunitário de tomada de decisões, indica os órgãos que: a) poderão ser consultados; b) elaboram as propostas; c) promulgam as propostas.

III
21. Distingue os regulamentos das directivas quanto ao momento de entrada em vigor da ordem normativa interna dos Estados-Membros.

22. Os pareceres e as recomendações da Comissão e do Conselho não têm carácter vinculativo.
Explica o que isto significa.

23. Os sucessivos alargamentos têm implicado revisões ao Tratado de Roma para agilizar o processo de tomada de decisões.
Indica três alterações decorrentes do Tratado de Nice.

24. Indica a política comunitária e seus objectivos associados aos seguintes fundos estruturais:
a) FEDER;
b) FSE;
c) FC;
d) FEADER;
e) FEAMP.

25. Identifique os principais países beneficiados pelos fundos de coesão antes e depois de 2004.

26. Princípio da subsidiariedade: a União só deve actuar quando a sua acção seja mais eficaz do que uma acção desenvolvida a nível nacional, regional ou local, excepto quando se trate de domínios da sua competência exclusiva. Este princípio está intimamente relacionado com o princípio da proporcionalidade, que supõe que a acção da União não deve exceder aquilo que seja necessário para alcançar os objectivos dos Tratados.
http://europa.eu/legislation_summaries/glossary/subsidiarity_pt.htm
Ilustração dos princípios da subsidiariedade e proporcionalidade (rios)
Relacione os princípios acima referidos com o respeito pela soberania dos Estados-Membros.

27. Indique as cinco fontes de receita comunitárias.

28. O grande desafio está em conseguir alcançar a convergência real dos países mais desfavorecidos sem prejudicar o desenvolvimento e o bem-estar dos mais ricos. Ver PIB per capita
Relacione este desafio com a manutenção da paz na Europa.

29. O alargamento da União, o aprofundamento das políticas comuns, o novo contexto político posterior à queda do muro de Berlim e os novos problemas ambientais, colocam novos às principais políticas europeias.
Refira os novos desafios da:
a) PAC;
b) PCP;
c) Política Regional;
d) PEFP:
e) PESC.

30. A cidadania europeia foi institucionalizada pelo Tratado de Maastricht.
Indica os direitos decorrentes desta cidadania.

31. O período de crescimento económico que Portugal viveu com a adesão à CEE foi interrompido após a adesão ao Euro, verificando-se desde então a divergência real de Portugal relativamente à UE. Na lógica popular o Euro é por essa razão frequentemente apontado como causa da crise na economia portuguesa, esquecendo os nossos problemas estruturais.
Refere três problemas estruturais da economia portuguesa.

32. Qualquer país que apresente a sua candidatura para aderir à União Europeia (UE) deve respeitar os critérios de Copenhaga.
http://europa.eu/legislation_summaries/glossary/accession_criteria_copenhague_pt.htm
Explicite-os.

A União Europeia em diapositivos e estatísticas

Esta apresentação reúne os slides que se encontram no site oficial 2022.

Entre os indicadores mais importantes do EUROSTAT encontra-se o Anuário das Contas Nacionais 2013.

Anuário das Contas Nacionais 2017

Comenta 5 slides da Apresentação e 10 Gráficos do Anuário 2017.


Comenta 5 slides da Apresentação e 10 sheets do Anuário.

Pistas para exploração da informação estatística:

1. Justifique a União Europeia como membro da tríade mundial, comparando-a com os restantes membros, utilizando o PIB (Figura 1).

2. Comente a convergência/divergência real da economia portuguesa, utilizando a Tabela 1/Figura 2.

3. Comenta o dinamismo económica dos membros da tríade (Figura 3) e a posição de Portugal no contexto europeu (Tabela 2).

4. Justifica uma debilidade da economia portuguesa, partindo da Tabela 3.

5. Observa os sectores de actividade que maior importância adquiriram na UE (Figuras 4a e 4b).

6. Relaciona os valores observados na alínea anterior com a produtividade do trabalho (Figura 5 e Tabela 4).

7. Comenta a evolução das componentes da despesa no PIB da UE (Figuras 6, 7 e 8).

8. Relaciona o crescimento das economias com o investimento (Tabela 5 e Figura 9).

Repartição funcional dos rendimentos

A repartição primária dos rendimentos corresponde aquilo que se paga pelos factores produtivos, ignorando a actividade do Estado. Os rendimentos primários são os salários, as rendas, os juros e os lucros. Quando os rendimentos são entregues aos que os ganharam (e até antes) o Estado intervêm cobrando impostos, atribuindo subsídios, etc. A alteração que as transferências provocam no montante que cada sujeito recebe é que irá determinar quanto dinheiro cada um terá para gastar, mas isso será estudado brevemente no ponto Redistribuição dos rendimentos.



Os salários designam genericamente a remuneração do trabalho, desde os mais modestos operários aos técnicos altamente qualificados. Como remunerações do trabalho, também se utilizam as expressões “ordenados” e “vencimentos”. Os ordenados atribuem-se ao trabalho indirecto, isto é, aos trabalhadores que não manipulam directamente as matérias-primas, como os dos serviços, reservando “salários” para aqueles que mantêm esse contacto, como os operários fabris. Designam-se vencimentos as remunerações dos trabalhadores da administração pública.

De 2011 a 2014 o salário mínimo geral era de 485€/mês, o que tendo em conta o pagamento de 14 meses (12 + natal + férias) correspondia ao salário mensalizado de 565,8€/mês, isto é, o valor do salário caso os trabalhadores recebessem o mesmo todos os meses. Em 2024 o valor destes salários encontra-se em 820,0€/mês e 956,7€/mês respectivamente.

O salário líquido corresponde ao salário bruto menos os impostos directos (IRS) e as contribuições para a segurança social.

As rendas designavam o rendimento das explorações agrícolas, mas hoje utilizam-se para qualquer pagamento referente à utilização da terra ou de edifícios, aos respectivos proprietários.

Os juros constituem a remuneração de capitais cedidos sob a forma de empréstimos ou simplesmente depositados num banco. Por exemplo, 1.000€ depositados num banco à taxa anual nominal bruta (TANB) de 4% rende 40€ ao fim do ano, mas admitindo que incide sobre os juros um imposto de 28%, o depósito passará a 1.028,8€, ou 1.030€ se a taxa de imposto for de 25%. Podes fazer as tuas simulações no Portal do Cliente Bancário.

Nota que o juro simples resulta da seguinte operação:

Juro = Capital x Taxa de juro x Tempo              mnemónica: careta

No exemplo acima:

Juro = 1.000€ x 0,04 x 1 = 40€

Contando com os impostos

40€, menos o imposto de 28% (40€*0,28=11,2€ e 40€-11,2€=?),ficam 28,8€.
40€, menos o imposto de 25% (40€*0,25=10€ e 40€-10€=?),ficam 30€ de juros líquidos.

Os lucros correspondem à iniciativa e risco dos empresários. Depois de produzidos e vendidos os produtos, a diferença entre a receita das vendas e os custos de produção é o lucro, se aquelas forem maiores que estes, constituindo o único rendimento que apenas se conhece no fim.
Admite-se frequentemente em Economia que as empresas maximizam os lucros, mas isto não significa qualquer comportamento imoral ou impróprio. Esta hipótese apenas significa que se espera um comportamento racional, tal como cada um de nós, ao dizer que quer chegar a casa o mais cedo possível, não tem implícita a ideia de atropelar tudo e todos pelo caminho para chegar uns minutos mais cedo. O empresário que equaciona a maximização do lucro a longo prazo respeitará necessariamente a ética capitalista.

A repartição funcional do rendimento compara a quota do rendimento atribuída a cada factor produtivo, designação que expressa que o trabalho e o capital desempenham diferentes funções no processo produtivo. Uma das ópticas de cálculo do PIB tem em vista esta análise.

No contexto da União Europeia, Portugal é dos países onde o valor das remunerações em percentagem do PIB é mais baixo. Como os salários são o rendimento mais comum, quando a parcela que lhes compete é escassa, verificam-se maiores desigualdades nessas sociedades. Todos os países com um desenvolvimento superior atribuem uma maior percentagem ao trabalho, constituindo mercados com maior poder de compra.



Observamos ainda que a repartição funcional do rendimento permite verificar a relação entre a economia e os ciclos eleitorais, pois desde que Portugal aderiu à CEE os rendimentos do trabalho têm subido em todos os anos em que houve eleições legislativas, excepto em 1999 e em 2011.

1. Explicita o conceito de repartição primária dos rendimentos.

2. Apresenta os cálculos efectuados para obter o salário mínimo geral mensalizado(*) em 2022. (PORDATA) Justifica o interesse deste cálculo.
(*)Valor anual (14 meses) dividido por 12 meses

3. Refere o rendimento primário:
a) Mais comum;
b) Que cabe aos proprietários;
c) Associado aos empréstimos;
d) Mais incerto.

4. Calcula o juro resultante de uma aplicação de 500€ durante 5 anos, à taxa de juro (TANB) de 4%, pagando IRS à taxa de 28%.
NOTA: Apresenta os respectivos cálculos e a imagem obtida no Portal do Cliente Bancário.

5. Organizaram-se os países da União Europeia em dois grupos contrastantes em termos dos ratings da dívida soberana:
  • Grupo Resgatados
    Portugal (recentemente era lixo)
    Itália (recentemente era lixo)
    Grécia (contínua lixo para qualquer agência)
    Espanha (recentemente era lixo)
  • Grupo AAA ou quase
    Alemanha
    Suiça (Switzerland)
    França
    Reino Unido
a) Indica a percentagem do PIB que cabe ao trabalho em cada país, utilizando os valores que se observam no Gráfico interactivo em 2023.
b) Relaciona a repartição funcional do rendimento com o desenvolvimento dos países.

6. Constrói com os valores disponíveis do (PIB na ótica do rendimento), um gráfico que mostre a evolução da percentagem das remunerações relativamente ao PIB, ie., a repartição funcional do rendimento. PREVIEW

a) Comenta a tendência que observas na repartição funcional do rendimento no período em análise.
b) Verifica a possibilidade de em 2009, a subida da percentagem do PIB afecta ao trabalho derivar da queda do PIB.

A actividade produtiva e a formação dos rendimentos

Esquema
  • Atualmente, cerca de 80 por cento da população mundial detém apenas 6 por cento da riqueza do mundo. Até 2016, 50 por cento da riqueza tenderá a ficar na posse dos 1 por cento mais ricos. No mundo do trabalho, os salários não acompanham a produtividade e a parte do rendimento que cabe aos trabalhadores tem vindo a diminuir.
    Relatório do Desenvolvimento Humano 2015
  • Nos dias de hoje, em pouco mais de uma década, a crise financeira mundial, a crise climática, a crise da desigualdade e a crise da Covid-19 demonstraram que a resiliência do próprio sistema está a colapsar. Os sistemas de amortecimento estão a atingir o seu limite. As ligações que em tempos foram maleáveis podem tornar-se frágeis, o que as deixa mais propensas a quebrar do que a curvarem-se, desestabilizando ainda mais o sistema terrestre.
    O contributo per capita dos povos indígenas da Amazónia para a mitigação das alterações climáticas, através das suas ações de preservação florestal, equivale às emissões per capita do percentil superior da distribuição do rendimento global.
    A ONU sintetiza através do Índice de Desenvolvimento Humano a posição relativa dos países, atribuindo a Portugal, em 2019, a 38ª posição, atrás da Letónia, Andorra, Polónia, Lituãnia, Chipre, Grécia, Emiratos Árabes Unidos,... http://hdr.undp.org/en/composite/HDI
    RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO / 2020
A desigualdade pode medir-se pelo rácio S80/S20, relação entre a proporção do rendimento total recebido pelos 20% mais ricos e o auferido pelos 20% mais pobres:
A desigualdade é particularmente acentuada na generalidade dos países subdesenvolvidos. Entre os seus parceiros europeus, Portugal é um dos países onde a distribuição de rendimentos é mais desigual.
Ver no Google Drive. * Fonte: EUROSTAT.

Esta disparidade na distribuição do rendimento contribui para o reduzido dinamismo do mercado interno, que constitui um dos factores que dificulta o desenvolvimento da actividade produtiva, porque a generalidade das empresas de média dimensão serão forçadas a contar com o mercado externo para obterem custos unitários razoáveis.

Quando os empresários tomam a decisão de desencadear o processo produtivo, certamente esperarão que o valor das vendas da produção (outputs) seja superior ao custo dos consumos intermédios (bens que a empresa adquiriu a outras empresas, ou inputs). Da diferença entre estes, o valor dos outputs menos o valor dos inputs resulta no valor acrescentado por cada empresa, que é utilizado na remuneração dos factores produtivos (trabalho e capital). Como veremos com maior detalhe no estudo da Contabilidade Nacional, a soma dos valores acrescentados pelas empresas que se situam num território, corresponde ao respectivo Produto e Rendimento. O valor acrescentado constitui a base da riqueza criada, com a qual serão remunerados os factores intervenientes no processo produtivo (salários para o trabalho; rendas, juros e lucros para o capital, a estudar no ponto seguinte).

A quantificação da situação económica dos indivíduos mede-se frequentemente através do rendimento e da riqueza. O rendimento, constituindo um fluxo, é mais fácil de medir e encontra-se mais estreitamente relacionado com a estrutura da economia.

A riqueza das famílias, que corresponde a um stock, um valor estático, resultante da acumulação de sucessivas poupanças. Inclui rubricas corpóreas (casas, automóveis e outros bens de consumo duradouros, e terrenos) e activos financeiros (dinheiro, depósitos, acções e obrigações). As rubricas que têm valor positivo são designadas activos, enquanto as que correspondem a dívidas são designadas passivos. A diferença entre o total dos activos e o total dos passivos corresponde à riqueza ou capital próprio. Quando a riqueza é mobilizada para o processo produtivo, com o objectivo de a reproduzir designa-se capital.     Imagem

A maior parte do rendimento nacional cabe ao trabalho, através de salários, ordenados e vencimentos ou outros rendimentos complementares (vg. subsídios para a refeição ou para transportes). Evidentemente que a mesma pessoa pode auferir rendimentos de vários factores de produção. Por exemplo, pode receber um salário, juros de depósitos em bancos, dividendos de acções de um fundo mobiliário e rendas de um investimento imobiliário. Recorrendo à terminologia da unidade anterior (Preços e mercados) diremos que rendimento de mercado de uma pessoa é igual às quantidades de factores de produção vendidas por essa pessoa vezes o salário ou preço do factor.

O conceito de rendimento está intimamente associado à actividade produtiva, visto que corresponde ao dinheiro recebido como remuneração dos factores produtivos (trabalho e capital) detidos pelas pessoas. Mas o dinheiro disponível para utilização não se reduz ao rendimento, porque os indivíduos pagam e recebem quantias devido a outras actividades que nada têm a ver com a produção: pagam impostos, contribuições para a segurança social, multas diversas, etc., e recebem subsídios (abono de família, reforma, etc.). A estes movimentos pecuniários desligados da produção chamamos transferências, cabendo-lhes um papel importante na correcção da repartição primária dos rendimentos (ou seja, dos rendimentos dos factores produtivos) que será estudada brevemente, explicitando em que consiste a redistribuição dos rendimentos.

A repartição dos rendimentos pode ser injusta por muitos motivos: (1) em primeiro lugar muitos indivíduos apenas usufruem de rendimentos do trabalho, enquanto outros dispõem de variadas fontes de rendimento, porque a riqueza se encontra desigualmente repartida; (2) depois, verificam-se também grandes disparidades salariais em função das qualificações, dos anos de experiência, e de outras variáveis, como os diferenciais de compensação e a segmentação de mercados em grupos não concorrentes.



1. Refere duas medidas políticas propostas pelo RDH2015 tendo em vista a redução das desigualdades de oportunidades.

2. Partindo da definição do rácio S80/S20 explica qual seria o seu valor numa sociedade igualitária.

3. Observando o rácio S80/S20 nos países da União Europeia, relaciona a equidade na repartição do rendimento com desenvolvimento, comparando Portugal com dois países contrastantes.

4. Distingue rendimento de riqueza.

5. Distingue riqueza de capital.

6. Distingue rendimento de transferência.

7. Relaciona valor acrescentado com rendimento.

8. Explica como necessariamente, do desenvolvimento do processo produtivo/actividade produtiva resulta a repartição primária dos rendimentos.

9. Além das disparidades salariais, refere outro factor que contribui para uma repartição do rendimento injusta.

10. Explica as disparidades salariais em resultado dos seguintes factores:
a) Qualificações profissionais;
b) Anos de experiência;
c) Diferencial de compensação (poder de atracção das profissões);
d) Segmentação de mercados em grupos não concorrentes (carreiras/categorias profissionais).

2012 – 10º Aniversário do Euro

Em 2012 o BCE produziu um vídeo comemorativo do 10º aniversário do Euro.



Note que o Euro constitui parte do Pacote UE, não sendo uma opção dos Estados-Membros, excepto se negociada na adesão.


Para adoptarem o Euro, os Estados-Membros têm de alcançar um nível elevado de convergência económica sustentável, o qual é avaliado com base no cumprimento dos critérios de convergência nominal:

  • uma taxa média de inflação que não exceda em mais de 1,5 pontos percentuais, no máximo, a verificada nos três Estados-Membros com melhores resultados em termos de estabilidade de preços;
  • o rácio do défice público programado ou verificado em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) a preços de mercado, o qual não deve ser superior a 3%;
  • o rácio da dívida pública em relação ao PIB a preços de mercado, o qual não deve ser superior a 60%;
  • as taxas de câmbio, durante pelo menos dois anos, deverão respeitar as margens normais de flutuação previstas no mecanismo de taxas de câmbio do Sistema Monetário Europeu, sem ter procedido a uma desvalorização em relação à moeda de qualquer outro Estado-Membro. Isto é, o Estado-Membro deve ter participado no mecanismo da taxa de câmbio do Sistema Monetário Europeu ininterruptamente durante os dois anos anteriores ao exame da sua situação sem ter conhecido tensões graves. Além disso, durante o mesmo período, não deve ter desvalorizado por sua própria iniciativa a sua moeda;
  • as taxas de juro a longo prazo não devem exceder mais de 2 pontos percentuais, no máximo, a média dos três Estados-Membros que apresentam os melhores resultados relativamente à estabilidade dos preços.

  • Fonte: Introdução do euro: critérios de convergência * Endereço curto: http://bit.ly/convnominal
Argumentou-se que a adopção do Euro seria um instrumento que conduziria à convergência real, isto é, que o poder de compra dos países com menor desenvolvimento se aproximaria mais facilmente da média da União. O PIB per capita, em paridade do poder de compra, relativamente à média da UE27, não indica que Portugal se tenha aproximado dos seus parceiros, mas países como a República Checa e a Eslováquia estarão a ser melhor sucedidos.

Recorrendo aos valores do PIB per capita (UE27=100), observamos que desde 2000, quando este indicador correspondia a 85 pontos, passámos para 77 pontos em 2022, indicando uma divergência real relativamente à UE, exactamente o oposto do desejável.

Abrir parêntesis, para observar a diferença entre salário nominal e salário real...
Em Portugal, o salário mínimo em 2017, valia menos que em 1975 * Fechar parêntesis
  • No final da sua primeira década, o euro é uma história de sucesso e representa o resultado mais tangível da integração europeia. O nível baixo e a estabilidade da inflação e das taxas de juro nos últimos dez anos contribuíram para o aumento do investimento na área do euro. A consolidação fiscal prosseguiu e a criação de emprego atingiu os níveis mais elevados de sempre. Contudo, o crescimento da produtividade tem sido inferior ao de outras economias desenvolvidas, e as preocupações sobre a distribuição dos rendimentos aumentaram.
    Fonte: EMU@10: sucessos e desafios após 10 anos de União Económica e Monetária
Convém ler criticamente estas linhas, porque os países europeus cujo poder de compra mais tem crescido, após 2002, encontram-se fora da União: Suiça e Noruega (Ver Gráfico).

O Euro foi fixado irrevogavelmente em 200,482 escudos.

Tabuada dos Euros vs. Contos de réis

Actualmente, o Sistema Europeu de Bancos Centrais é formado pelo BCE e pelos bancos centrais nacionais dos 27 Estados-Membros da União Europeia. Os Estados-Membros participantes na área do euro são 20: Bélgica, Alemanha, Estónia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Itália, Chipre, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Áustria, Portugal, Eslovénia, Eslováquia, Finlândia, Letónia, Lituânia e Croácia, pelo que os respectivos bancos centrais e o BCE fazem parte do Eurosistema.

A principal desvantagem da adopção do Euro resulta da perda de autonomia, por parte dos governos, na condução das políticas monetária e cambial, pois as decisões a este nível são tomadas pelo Banco Central Europeu (BCE).
Antes da adopção do Euro, Portugal e outros países, recorriam à desvalorização da moeda como estratégia para baixar artificialmente o preço das exportações, tornando-as mais competitivas. Simultaneamente, as importações ficavam mais caras, contribuindo para a redução destas. Este mecanismo permitia a promoção do equilíbrio da balança de pagamentos sem que as empresas ficassem mais competitivas, e sem que os indivíduos sentissem imediatamente a redução do poder de compra que efectivamente perdiam.

Pretende-se alargar o Euro a outros Estados-Membros porque elimina os riscos de taxa de câmbio entre os países que o adoptam, baixando, por conseguinte, das taxas de juro. Permite a esses países beneficiarem das vantagens da estabilidade de preços – o objectivo primordial do BCE. Abre também o caminho para um mercado de capitais integrado, líquido e profundo. Nas suas viagens na área do euro, as pessoas já não precisam de trocar dinheiro e de pagar os correspondentes custos de transacção.

Podes aprender mais sobre o Euro, até com jogos e apresentações interactivas na Escola do Euro/BCE... Para fazer a tarefa é mais prático consultar as publicações. Será útil prestar atenção aos elementos de segurança das notas de Euro, até porque estes vão mudando, mas o SÍTIO WEB OFICIAL “O EURO: A NOSSA MOEDA” existe para nos manter actualizados.

Constrói uma apresentação de 10 slides no Google Drive e partilha o respectivo link no teu blogue, utilizando os recursos indicados.

Recursos

Sugestões

Vantagens do EURO e Desvantagens do EURO
Veja apresentação de um ex-aluno (slides 10 e 11)

Como verificar se uma nota é verdadeira?
https://www.bportugal.pt/notas-contrafacao

O que é a moeda?
http://www.ecb.europa.eu/explainers/tell-me-more/html/what_is_money.pt.html

Que importância tem a área Euro na economia mundial?
http://www.ecb.europa.eu/explainers/tell-me-more/html/euro_area_in_comparison.pt.html

O que faz o BCE? / O que é um banco central?
http://www.ecb.europa.eu/explainers/tell-me/html/what-is-a-central-bank.pt.html

Os novos Estados-Membros adotam automaticamente o euro após a adesão à UE?
É possível os novos Estados-Membros começarem a utilizar o euro como moeda paralela (a chamada “euroização”) antes de fazerem parte do Eurosistema?
https://www.ecb.europa.eu/ecb/history/enlargement/html/faqenlarge.pt.html

É legal afixar cartazes com avisos do tipo: “Não se aceitam pagamentos com notas de 100 euros ou superiores”?
Se fizer pagamentos com notas de 100, 200 ou 500 euros podem exigir-me identificação?
Posso fazer um pagamento de 1000 euros com moedas de 2 euros?
https://www.bportugal.pt/perguntas-frequentes/267

Critérios de convergência nominal e convergência real (acima)

Portugal é uma pequena economia aberta ao exterior, particularmente dependente da Área Euro

O peso de Portugal na União Europeia é reduzido, mas o clima que se vive na UE determina em larga medida o que sucederá na nossa economia. Geralmente quando a Europa cresce, Portugal também tem oportunidades de crescimento. Portugal cresceu a uma velocidade superior à da área Euro até 2000, aspecto que a Espanha manteve até 2008. A Zona Euro desacelerou em 2000, vivendo Portugal e Alemanha um período de depressão após a criação do Euro (2002), mas a Alemanha recuperou rapidamente a partir de 2005, desempenhando o papel de locomotiva da Zona Euro, que Portugal não acompanharia com a mesma velocidade.

Fonte: PORDATA

A crise financeira de 2007/08 arrasou toda a Europa, e Portugal só não terá registado uma queda tão profunda quanto os restantes países porque a bolha de crescimento do sector financeiro e imobiliário terá tido menor expressão entre nós. A partir de 2010, quando a Europa parece iniciar um novo ciclo, as vulnerabilidades estruturais de Portugal e de Espanha eternizam a recessão na península ibérica, que apenas registam tcv's positivas a partir de em 2014. 2020 evidencia dramaticamente a dependência relativamente ao exterior, com uma queda mais expressiva dos países periféricos.

  • Os indicadores de confiança do consumidor, de confiança na indústria e de confiança na construção resultam da resposta a inquéritos aos agregados familiares, aos empresários da indústria transformadora e aos empresários da construção e obras públicas.
    O valor do índice resulta da diferença entre a % de "respostas positivas" (aumentou, melhorou, bom, etc) e a % de "respostas negativas" (diminuiu, piorou, mau", etc). Não se consideram neste cálculo a % de "respostas neutras" (talvez, manteve, etc) e as respostas "não sabe".
    O valor deste indicador varia entre -100 e 100, sendo que quanto mais negativo fôr, maior o peso das "respostas negativas".
    Conhecer a Crise
A confiança do consumidor (ou sentimento do consumidor) é frequentemente retratada como uma força motora fundamental da economia. Quando os consumidores estão confiantes, a economia é estimulada e quando estão inseguros, a economia é contraída, sendo que os consumidores tendem a ser mais confiantes sobre o futuro quando estão confiantes com o presente. Com base em inquéritos mensais o INE vai publicando indicadores de confiança que permitem interpretar melhor a dependência de Portugal relativamente à área Euro.

Os nossos consumidores são mais pessimistas.

A indústria só teve expectativas mais elevadas que a área Euro antes da unificação alemã.

O comércio a retalho manteve expectativas de crescimento acima da área Euro até à criação do Euro.

A construção e obras públicas só mantiveram expectativas acima da área Euro antes da unificação alemã, afastando-se destas após 2002.

O indicador de confiança nos serviços apresenta valores inferiores aos da área Euro, apenas tendo registado valores positivos antes da criação do Euro, durante o Euro-2004 (futebol) e com a política despesista de José Sócrates.



1. Constrói e interpreta um gráfico com as tcv´s do PIB de Portugal, Área Euro a 19, dois países fundadores da UE e dois países resgatados. Fonte: PORDATA

2. Compara Portugal com Área Euro construindo e interpretando os gráficos abaixo propostos. Utilize os dados do INE Indicadores de confiança dos Consumidores e de clima económico aumentam - Agosto de 2021 * GDRIVE
a) indicador de confiança dos consumidores; Folha Cons-1.
b) indicador de confiança da indústria transformadora; Folha ICIT - 1.
c) indicador de confiança do comércio a retalho; Folha ICC - 1.
d) indicador de confiança da construção e obras públicas; Folha ICCOP - 1.
e) indicador de confiança dos serviços. Folha ICS - 1.

PREVIEW2021

3. Comenta a evolução da economia portuguesa, comparando com as tcv's do PIB de quatro potências mundiais, EUA , Japão e outras duas.
NOTA: Deverá utilizar GDP per capita growth (annual %) no Banco Mundial

Evolução da estrutura do consumo em Portugal e na UE

Portugal é dos países da União Europeia onde a privação do consumo de bens se sente mais severamente.

Fonte: Figura 6.6. de Europe in figures - Eurostat yearbook 2011: Living conditions and social protection (tables and graphs), EUROSTAT. 
A taxa de privação material (severa) é um indicador que expressa a incapacidade de pagar alguns itens considerados pela maioria das pessoas como desejáveis ou mesmo necessários para levar uma vida adequada. O indicador mede a percentagem da população que não pode pagar pelo menos três (quatro) dos seguintes nove itens: 1. Amortização dos empréstimos e/ou rendas da habitação; 2. Manter a sua casa adequadamente aquecida; 3. Enfrentar despesas inesperadas; 4. Comer carne ou proteínas regularmente; 5. Ir de férias; 6. Ter um aparelho de televisão; 7. Ter uma máquina de lavar roupa; 8. Ter um carro; 9. Ter um telefone.
In Glossário do EUROSTAT.

Comparando os coeficientes orçamentais da rubrica alimentação em Portugal com os da UE27, confirma-se a Lei de Engel, quer com os dados de 2009, quer em 1995.



Fonte: Despesas de consumo final dos agregados domésticos: por tipo de bens e serviços (%), PORDATA.

Apesar de algumas diferenças que uma análise mais detalhada das duas imagens permite evidenciar, destaca-se que nos dois momentos e em ambos os espaços, as componentes mais importantes da despesa são as mesmas.

A imagem abaixo documenta a evolução da estrutura do consumo em Portugal, de 2000 a 2009:

Fonte: Despesas de consumo final no total do rendimento disponível das famílias: total e por tipo de bens e serviços (%), PORDATA.

1. Constrói imagens tuas dos gráficos acima apresentados.

2. Justifica a sobreposição gráfica das taxas de privação material e das taxas de privação severa. Comenta a posição de Portugal no contexto da União europeia.

3. “Comparando os coeficientes orçamentais da rubrica alimentação em Portugal com os da UE27, confirma-se a Lei de Engel, quer com os dados de 2009, quer em 1995”. Justifica.

4. “Nos dois momentos e em ambos os espaços, as componentes mais importantes da despesa são as mesmas”. Indica as três rubricas mais importantes.

5. Refere os valores apresentados pelas rubricas “lazer, recreação e cultura” e “restaurantes e hotéis”.

6. Refere uma rubrica que tenha ganho importância nos orçamentos familiares e outra que a tenha perdido.

7. O gráfico “Despesas de consumo final das famílias por bens e serviços” indica a estrutura do consumo em Portugal, de 2000 a 2009. Refere três aspectos que esperarias encontrar se te fosse apresentado o gráfico homólogo para a Alemanha. Justifica.