Segundo dados do EuroStat, Statistics on Income and Living Conditions (EU-SILC), 22,4% da população portuguesa vive em risco de pobreza ou de exclusão social, situação que na República Checa se aplica apenas a 10,7% da população. Em ambos os países as mulheres correm um risco superior ao dos homens, tal como os desempregados. Os jovens relativamente aos idosos correm menor risco. As famílias sem filhos já correm um risco superior às que têm crianças.
Fonte: EUROSTAT.
Define-se a população em risco de pobreza ou exclusão social como os indivíduos em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa.
As famílias consideram-se em risco de pobreza quando o rendimento por adulto se encontra abaixo de 60% da mediana de rendimento por adulto do país.
A intensidade laboral per capita muito reduzida, de famílias que trabalham em média menos de 20% do tempo de trabalho possível, contribui para colocar as famílias em situação de privação material.
Define-se Taxa de privação material como a proporção da população em que se verificam pelo menos três das seguintes nove dificuldades:
a) Sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo);
b) Sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado;
c) Atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal;
d) Sem capacidade financeira para ter uma refeição de carne ou de peixe (ou equivalente vegetariano), pelo menos de 2 em 2 dias;
e) Sem capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida;
f) Sem disponibilidade de máquina de lavar roupa por dificuldades económicas;
g) Sem disponibilidade de televisão a cores por dificuldades económicas;
h) Sem disponibilidade de telefone fixo ou telemóvel, por dificuldades económicas;
i) Sem disponibilidade de automóvel (ligeiro de passageiros ou misto) por dificuldades económicas.
A Taxa de privação material severa corresponde à proporção da população em que se verificam pelo menos quatro das nove dificuldades descritas na Taxa de privação material.
1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.
2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida, de Fevereiro de 2021: *** Backup
a) indica os três itens de privação material que afectam mais pessoas (Fig. 2, pp. 2);
b) refere como o nível de ensino e a situação perante o emprego se relacionam com a auto-apreciação do estado de saúde (Fig. 4, pp. 3);
c) comenta a importância das transferências sociais (Fig. 20, pp. 10).
3. No mesmo documento (Fig. 1, pp. 1) observe a tabela Indicadores de privação material. Comente a sua evolução e justifique a relação entre a Taxa de privação material e a Taxa de privação material severa.
4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA) para 2015 e 2020, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados, Portugal e 4 países contrastantes (2 mais pobres e 2 mais ricos).
Como fazer um Gráfico no Excel com o PORDATA?
Alargamentos 1957-2020
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