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Rendimento disponível dos particulares – 2000-2020

O rendimento pessoal engloba o total das receitas, ou dinheiro, recebido por um indivíduo, ou família, durante um dado período de tempo (normalmente um ano). As principais componentes do rendimento são receitas provenientes do trabalho (salários), da propriedade (rendas, juros e dividendos), as transferências internas (subsídios atribuídos pelo Estado) e as transferências do exterior (como as remessas de emigrantes).

Os impostos directos são aqueles que atingem imediatamente o sujeito com capacidade contributiva, pressupondo a existência de uma pessoa, de um património ou de um rendimento (IRC; IRS; IMI). Os impostos indirectos tributam a despesa (como o IVA e o ISP).

As quotizações sociais ou contribuições sociais distinguem-se dos impostos porque têm uma finalidade específica, não sendo por isso incluídas no Orçamento de Estado, mas geridas pela Segurança Social, "um sistema que pretende assegurar direitos básicos dos cidadãos e a igualdade de oportunidades, bem como, promover o bem-estar e a coesão social para todos os cidadãos portugueses ou estrangeiros que exerçam actividade profissional ou residam no território".

Os Estados cobram impostos e atribuem subsídios (abonos de família, subsídio de desemprego, rendimento social de reinserção, pensões, reformas) em situações específicas que ocasionam particular carência de recursos. O objectivo desta redistribuição do rendimento é atingir uma repartição de rendimentos mais justa que a repartição primária.

Se ao rendimento pessoal deduzirmos os impostos directos e as contribuições sociais, ficamos com o rendimento pessoal disponível, que é o que as famílias têm para gastar. É este conceito de rendimento que é importante para as decisões económicas dos consumidores, determinando o montante que podem consumir ou poupar. A taxa de poupança indica a percentagem do rendimento disponível que não foi canalizada para o consumo.
Observa-se uma maior estabilidade do consumo em bens não duradouros, que correspondem a cerca de 90% do consumo privado. Os bens de consumo duradouros são aqueles cuja despesa é mais facilmente adiada em momentos de crise.

1. Distingue rendimento pessoal de rendimento pessoal disponível.

2. Distingue impostos directos de impostos indirectos.

3. Distingue as contribuições para a segurança social dos impostos.

4. Explica porque motivo a despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo.

5. Utilizando o ficheiro de ajuda, calcula:
a) O Rendimento Pessoal;
b) O Rendimento disponível dos particulares;
c) O Consumo privado;
d) A Poupança;
e) A Taxa de Poupança;
f) As Taxas de crescimento das diversas rubricas.

6. Interpreta, indicando as respectivas taxas de variação.
a) Em que ano o rendimento disponível dos particulares (RDP) caiu mais;
b) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP;
c) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais atenuou a redução do RDP;
d) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento menos atenuou a redução do RDP;
e) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais atenuou a redução do RDP;
f) Nesse ano, comenta a variação verificada no consumo de bens duradouros;
g) Nesse ano, o significado da taxa de poupança. Como se justifica a queda da taxa de poupança após o final do Programa de Assistência Económica e Financeira (2011-2014, vulgo Troika).

7. Constrói um gráfico que ilustre que: RDP = Consumo de duradouros + Consumo de não-duradouros + Poupança.
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Rendimento disponível dos particulares - 2018

O rendimento pessoal engloba o total das receitas, ou dinheiro, recebido por um indivíduo, ou família, durante um dado período de tempo (normalmente um ano). As principais componentes do rendimento são receitas provenientes do trabalho (salários), da propriedade (rendas, juros e dividendos), as transferências internas (subsídios atribuídos pelo Estado) e as transferências do exterior (como as remessas de emigrantes).

Os impostos directos são aqueles que atingem imediatamente o sujeito com capacidade contributiva, pressupondo a existência de uma pessoa, de um património ou de um rendimento (IRC; IRS; IMI). Os impostos indirectos tributam a despesa (como o IVA e o ISP).

As quotizações sociais ou contribuições sociais distinguem-se dos impostos porque têm uma finalidade específica, não sendo por isso incluídas no Orçamento de Estado, mas geridas pela Segurança Social, "um sistema que pretende assegurar direitos básicos dos cidadãos e a igualdade de oportunidades, bem como, promover o bem-estar e a coesão social para todos os cidadãos portugueses ou estrangeiros que exerçam actividade profissional ou residam no território".

Os Estados cobram impostos e atribuem subsídios (abonos de família, subsídio de desemprego, rendimento social de reinserção, pensões, reformas) em situações específicas que ocasionam particular carência de recursos. O objectivo desta redistribuição do rendimento é atingir uma repartição de rendimentos mais justa que a repartição primária.

Se ao rendimento pessoal deduzirmos os impostos directos e as contribuições sociais, ficamos com o rendimento pessoal disponível, que é o que as famílias têm para gastar. É este conceito de rendimento que é importante para as decisões económicas dos consumidores, determinando o montante que podem consumir ou poupar. A taxa de poupança indica a percentagem do rendimento disponível que não foi canalizada para o consumo.

Observa-se uma maior estabilidade do consumo em bens não duradouros, que correspondem a cerca de 90% do consumo privado. Os bens de consumo duradouros são aqueles cuja despesa é mais facilmente adiada em momentos de crise.

1. Distingue rendimento pessoal de rendimento pessoal disponível.

2. Distingue impostos directos de impostos indirectos.

3. Distingue as contribuições para a segurança social dos impostos.

4. Explica porque motivo a despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo.

5. Utilizando o ficheiro de ajuda, calcula:
a) O Rendimento Pessoal;
b) O Rendimento disponível dos particulares;
c) O Consumo privado;
d) A Poupança;
e) A Taxa de Poupança;
f) As Taxas de crescimento das diversas rubricas.

6. Interpreta os cálculos acima efectuados:
a) Em que ano o rendimento disponível dos particulares (RDP) caiu mais;
b) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP;
c) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais atenuou a redução do RDP;
d) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais acentuou a redução do RDP;
e) Nesse ano, comenta a variação verificada no consumo de bens duradouros;
f) Nesse ano, o significado da taxa de poupança. Como se justifica a queda da taxa de poupança após o final do Programa de Assistência Económica e Financeira (2011-2014, vulgo Troika).

7. Constrói um gráfico que ilustre que: RDP = Consumo de duradouros + Consumo de não-duradouros + Poupança (PREVIEW)
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Rendimento disponível dos particulares

O rendimento pessoal engloba o total das receitas, ou dinheiro, recebido por um indivíduo, ou família, durante um dado período de tempo (normalmente um ano). As principais componentes do rendimento são receitas provenientes do trabalho (salários), da propriedade (rendas, juros e dividendos), as transferências internas (subsídios atribuídos pelo Estado) e as transferências do exterior (como as remessas de emigrantes).

Os impostos directos são aqueles que atingem imediatamente o sujeito com capacidade contributiva, pressupondo a existência de uma pessoa, de um património ou de um rendimento (IRC; IRS; IMI). Os impostos indirectos tributam a despesa (como o IVA e o ISP).

As quotizações sociais ou contribuições sociais distinguem-se dos impostos porque têm uma finalidade específica, não sendo por isso incluídas no Orçamento de Estado, mas geridas pela Segurança Social, "um sistema que pretende assegurar direitos básicos dos cidadãos e a igualdade de oportunidades, bem como, promover o bem-estar e a coesão social para todos os cidadãos portugueses ou estrangeiros que exerçam actividade profissional ou residam no território".

Os Estados cobram impostos e atribuem subsídios (abonos de família, subsídio de desemprego, rendimento social de reinserção, pensões, reformas) em situações específicas que ocasionam particular carência de recursos. O objectivo desta redistribuição do rendimento é atingir uma repartição de rendimentos mais justa que a repartição primária.

Se ao rendimento pessoal tirarmos os impostos directos e as contribuições sociais, ficamos com o rendimento pessoal disponível, que é o que as famílias têm para gastar. É este conceito de rendimento que é importante para as decisões económicas dos consumidores, determinando o montante que podem consumir ou poupar. A taxa de poupança indica a percentagem do rendimento disponível que não foi canalizada para o consumo.

Observa-se uma maior estabilidade do consumo em bens não duradouros, que correspondem a cerca de 90% do consumo privado. Os bens de consumo duradouros são aqueles cuja despesa é mais facilmente adiada em momentos de crise.

1. Distingue rendimento pessoal de rendimento pessoal disponível.

2. Distingue impostos directos de impostos indirectos.

3. Distingue as contribuições para a segurança social dos impostos.

4. Explica porque motivo a despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo.

5. Utilizando o ficheiro de ajuda, calcula:
a) O Rendimento disponível dos particulares;
b) O Consumo privado;
c) A Poupança;
d) A Taxa de Poupança;
e) As Taxas de crescimento das diversas rúbricas.

6. Interpreta os cálculos acima efectuados:
a) Em que ano o rendimento disponível dos particulares (RDP) caiu mais;
b) Nesse ano, qual a rubrica cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP;
c) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais contribuiu para a redução do RDP;
d) Nesse ano, comenta a variação verificada no consumo de bens duradouros;
e) Paradoxalmente, apesar dos efeitos que referiste nas alíneas anteriores, a taxa de poupança mantem-se sensivelmente ao mesmo nível. Como se explica isto?

7. Constrói um gráfico que ilustre que: RDP = Consumo de duradouros + Consumo de não-duradouros + Poupança (PREVIEW)
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Bens – noção e classificação

As necessidades são satisfeitas utilizando bens.

Quanto ao custo estes podem classificar-se em bens livres e bens económicos. Em Economia, o conjunto de bens que estão disponíveis a preço nulo (gratuitamente) dizem-se bens livres. Estes bens não são estudados, porque não colocam o problema da escassez: podes sempre beber mais água no mar, apanhar mais Sol na praia, passear pela floresta, conversar com os amigos, respirar sem sequer pagar impostos (por enquanto!)...

“Não há almoços grátis!” é uma expressão popular bem significativa que um professor de Economia escolheu para a coluna que publica regularmente no Diário de Notícias. Curiosamente, no site www.dn.pt disponível na Web – gratuitamente – podemos lê-lo sem o comprar ;) A Internet veio oferecer-nos muitos bens gratuitos, desde que tenhamos acesso a uma ligação, e isto está a mudar a configuração das sociedades.

Se tentares prosseguir a lista acima terás muita dificuldade, porque a generalidade das necessidades são satisfeitas por bens económicos, bens com preço maior que zero, que portanto obrigarão a optar entre uns e outros, colocando o problema da escassez - e dos custos de oportunidade -, porque o orçamento familiar é sempre limitado.

Quanto à forma como as necessidades são satisfeitas distinguem-se os bens materiais dos serviços. Os bens económicos podem ser bens físicos, palpáveis – como os alimentos, o vestuário, a playstation, etc. – isto é, bens materiais.

Outro tipo de bens exigem a presença de uma terceira pessoa, seja o médico no caso duma consulta, o professor numa aula, o motorista do autocarro, etc. Bens deste tipo dizem-se serviços: a saúde, a educação, a actividade comercial, os transportes, a banca, os seguros, etc.

Quanto à sua função os bens classificam-se em bens de consumo e bens de produção. Os bens que os consumidores utilizam para satisfazer as suas necessidades dizem-se bens de consumo.

Aqueles a que as empresas recorrem para produzir outros bens dizem-se bens de produção. Portanto, o computador que tu usas para te divertires é um bem de consumo, mas se o utilizares como instrumento de estudo, para desenhar um projecto de uma habitação, fazer a contabilidade de uma empresa, guardar dados de processos, etc. o mesmo computador já será um bem de produção.

Quanto à sua duração distinguem-se os bens duradouros dos bens não duradouros. Os primeiros serão utilizados múltiplas vezes, enquanto os segundos serão consumidos numa única vez. Por exemplo, quando se escovam os dentes, a escova é substituída após alguns meses, mas a pasta dentífrica ou o gel têm uma única utilização, apesar de a embalagem conter produto suficiente para várias. Igualmente apenas se come cada bife uma vez, mas os talheres podem durar muitos anos.

Quanto às suas relações recíprocas distinguem-se os bens sucedâneos – ou substituíveis – dos bens complementares. Os bens sucedâneos utilizam-se alternativamente (A ou B); os bens complementares conjuntamente (A + B). Imagine-se que se pode ficar satisfeito com uma sandes de queijo ou de fiambre. Como se pode substituir o queijo pelo fiambre (ou vice-versa) estes bens são sucedâneos. Mas para fazer a sandes também será necessário o pão! Como a sandes terá o pão e o queijo ou o fiambre ou mesmo o conjunto destes ingredientes – para uma sandes mista -, o pão é um bem complementar relativamente ao queijo e ao fiambre.

Até agora pensou-se na complementaridade entre bens de consumo, dita complementaridade horizontal. Mas também se verifica complementaridade ao nível da produção, pois para produzir um livro não basta o papel, também serão necessárias máquinas e pessoas para o imprimir e encadernar. Na produção diz-se complementaridade vertical.



1. Indica o critério de distinção entre bens materiais e serviços.

2. Apresenta dois exemplos de bens materiais e dois exemplos de serviços.

3. Indica o critério de distinção entre bens económicos e bens não económicos.

4. Apresenta dois exemplos de bens económicos e dois de bens não económicos.

5. Indica o critério de distinção entre bens de consumo e bens de produção.

6. Apresenta dois exemplos de bens de consumo e de bens de produção.

7. Indica o critério de distinção entre bens duradouros e bens não duradouros.

8. Apresenta dois exemplos de bens duradouros e de bens não duradouros.

9. Indica o critério de distinção entre bens sucedâneos e bens complementares.

10. Apresenta dois exemplos de bens sucedâneos e de bens complementares.

11. As máquinas podem substituir as pessoas no processo produtivo, mas a produção nunca ocorre sem máquinas e pessoas. Classifica os factores produtivos (capital e trabalho) quanto às suas relações recíprocas.

12. César das Neves apresenta uma série de “almoços digitais” gratuitos, mas conclui que “afinal, não há almoços grátis”. Explica como podem os sites continuar a obter lucros generosos, enquanto fornecem informação gratuita.

13. Lê o texto Don TAPSCOTT, Tempo de transformação, reflectindo sobre a mudança que se verificou no mundo da música, nos últimos 25 anos. Partindo da tua experiência, refere o impacto da Internet no mundo da educação.