A generalidade das empresas operam em vários países em simultâneo. Geralmente a empresa tem sua sede num país e opera no conjunto das subsidiárias dispersas por vários países. Suas filiais estão dependentes da política definida pela corporação central, dita sede.
Em termos económicos, as vantagens de uma empresa na criação de uma empresa multinacional inclui economias verticais e horizontais de escala (ou seja, as reduções de custos que resultam de uma expansão do nível de produção e de uma consolidação da gestão) e uma quota de mercado que aumentou. Apesar das barreiras culturais poderem criar obstáculos imprevisíveis, como as empresas estabelecem escritórios e fábricas em todo o mundo, os conhecimentos técnicos de uma empresa, pessoal experiente, e estratégias comprovadas geralmente podem ser transferidos de país para país. Críticos das empresas multinacionais geralmente observam-na não só como sujeito económico, mas muitas vezes também como meio político de dominação estrangeira. Os países em desenvolvimento, com uma gama limitada de exportações (muitas vezes de bens primários) na sua base económica, são particularmente vulneráveis à exploração económica. Práticas monopolistas, violações dos direitos humanos, e rompimento dos mais tradicionais meios de crescimento económico estão entre os riscos que enfrentam os países de acolhimento.
Fonte: http://www.britannica.com/
1. Explique por que é que a expressão "ETN" é mais correcta, apesar de se utilizar mais frequentemente "multinacionais".
2. Distingue economias verticais à escala de economias horizontais à escala.
3. As barreiras culturais são algum obstáculo que dificulte o desenvolvimento das ETN? Justifique.
- Transnacionalização da produção: A actividade produtiva é segmentada e cada segmento é instalado num determinado país, em função das vantagens competitivas que ofereça. O mesmo se verifica a nível dos processos de produção, parcelizados em diferentes subprocessos, localizados nos países que ofereçam os melhores níveis de rendibilidade.
4. Refira-se à transnacionalização da produção como meio para o exercício de pressões políticas pelas ETN.
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