Os impostos directos são aqueles que atingem imediatamente o sujeito com capacidade contributiva, pressupondo a existência de uma pessoa, de um património ou de um rendimento (IRC; IRS; IMI). Os impostos indirectos tributam a despesa (como o IVA e o ISP).
As quotizações sociais ou contribuições sociais distinguem-se dos impostos porque têm uma finalidade específica, não sendo por isso incluídas no Orçamento de Estado, mas geridas pela Segurança Social, "um sistema que pretende assegurar direitos básicos dos cidadãos e a igualdade de oportunidades, bem como, promover o bem-estar e a coesão social para todos os cidadãos portugueses ou estrangeiros que exerçam actividade profissional ou residam no território".
Os Estados cobram impostos e atribuem subsídios (abonos de família, subsídio de desemprego, rendimento social de reinserção, pensões, reformas) em situações específicas que ocasionam particular carência de recursos. O objectivo desta redistribuição do rendimento é atingir uma repartição de rendimentos mais justa que a repartição primária.
Se ao rendimento pessoal deduzirmos os impostos directos e as contribuições sociais, ficamos com o rendimento pessoal disponível, que é o que as famílias têm para gastar. É este conceito de rendimento que é importante para as decisões económicas dos consumidores, determinando o montante que podem consumir ou poupar. A taxa de poupança indica a percentagem do rendimento disponível que não foi canalizada para o consumo.
1. Distingue rendimento pessoal de rendimento pessoal disponível.
2. Distingue impostos directos de impostos indirectos.
3. Distingue as contribuições para a segurança social dos impostos.
4. Explica porque motivo a despesa em bens não duradouros é a parcela mais estável do consumo.
5. Utilizando o ficheiro de ajuda, calcula:
a) O Rendimento Pessoal;
b) O Rendimento disponível dos particulares;
c) O Consumo privado;
d) A Poupança;
e) A Taxa de Poupança;
f) As Taxas de crescimento das diversas rubricas.
6. Interpreta, indicando as respectivas taxas de variação.
a) Em que ano o rendimento disponível dos particulares (RDP) caiu mais;
b) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais contribuiu para a redução do RDP;
c) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento mais atenuou a redução do RDP;
d) Nesse ano, qual a rubrica cujo aumento menos atenuou a redução do RDP;
e) Nesse ano, quais as rubricas cuja queda mais atenuou a redução do RDP;
f) Nesse ano, comenta a variação verificada no consumo de bens duradouros;
g) Nesse ano, o significado da taxa de poupança. Como se justifica a queda da taxa de poupança após o final do Programa de Assistência Económica e Financeira (2011-2014, vulgo Troika).
7. Constrói um gráfico que ilustre que: RDP = Consumo de duradouros + Consumo de não-duradouros + Poupança.
Comenta.
Sem comentários:
Enviar um comentário