Teste de Economia

Grupo I

1. Um dos critérios de convergência nominal deixou de ser referido após a adesão ao EURO, porque deixou de fazer sentido.
1.1. Justifique qual.
1.2. Distinga convergência nominal de convergência real.

2. Com a acelerada abertura ao exterior, a capacidade competitiva do país mantém-se fraca, evidenciando défices importantes de modernização em factores como o tipo de gestão, a valorização do capital humano, a inovação tecnológica, o marketing, entre outros. A situação da economia portuguesa está a piorar relativamente à média da União Europeia porque o PIB português está a crescer a um ritmo inferior ao da UE.

Fonte: http://www.igeo.pt/atlas/Cap3/Cap3d_1.html
2.1. Justifique a expressão destacada no texto indicando os valores da tabela correspondentes à comparação de Portugal com a UE-15.
2.2. Justifique a expressão destacada no texto indicando os valores da tabela correspondentes à comparação de Portugal com a UE-25.


Fonte: http://www.igeo.pt/atlas/Cap3/Cap3d_2.html
2.3. Indique três sectores de actividade que contribuíram para o crescimento do PIB português de 1999 a 2003.
2.4. Entre os sectores de actividade que referiste na questão anterior (2.3.), qual te parece particularmente exposto a crises na economia global? Justifique.


3. Na estrutura do emprego observam-se grandes disparidades entre Portugal e a União Europeia. Observa o quadro Estrutura de emprego, 2004.

Fonte: http://www.igeo.pt/atlas/Cap3/Cap3d_2.html
3.1. A Taxa de Actividade em Portugal é superior à da União Europeia. Interprete esta diferença.
3.2. Mostre que o nível de habilitações da população empregada é desfavorável para Portugal, referindo os valores do quadro acima indicado.
3.3. Observando o mesmo quadro, compare o nível de habilitações dos 10 países que entraram recentemente para a UE com a média da UE-15.
3.4. Identifique no mesmo quadro outra fragilidade da economia portuguesa.

Grupo II

Texto 1
A China ocupa o segundo lugar na lista dos maiores exportadores do mundo, e arrecada o terceiro quando se fala em países importadores. Só em 2007, o volume de exportações da União Europeia para o gigante asiático chegou aos 48 mil milhões de euros. Em Portugal, a Associação Comercial e Industrial Luso-Chinesa assegura que há 20 mil chineses legalizados, 5 mil estabelecimentos comerciais e 400 restaurantes. Imparável, a China conquista o Mundo debaixo de um coro de protestos - pelas metrópoles por onde passou a tocha olímpica, não faltaram palavras de ordem contra os alegados crimes praticados por Pequim contra os Direitos Humanos...
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/315577

Texto 2
Quando acordei quis saber que horas seriam. Não que tivesse alguma coisa importante marcada, mas é aquele hábito humano quase irresistível do «ter de saber as horas». Foi quando me lembrei que no dia anterior tinha banido todos os relógios do meu quarto, por serem fabricados na China. O primeiro desafio desta aventura foi, pois, saber a que horas andava - e eu já tinha posto de lado telemóvel e computador. Embora o telemóvel tenha sido fabricado na Finlândia, a bateria e respectivo carregador foram feitos na China, o que constituiu, aliás, o grande problema para o substituir por outro. O mesmo se passou em relação ao computador e respectivo rato. Liguei a televisão, estava a dar um dos noticiários das 10h, o problema de saber as horas estava resolvido. Escolher o que vestir hoje foi frustrante, pouca coisa no meu roupeiro escapou à invasão chinesa. Da minha roupa interior quase nada resta, o blusão para o frio foi banido, casacos de malha igual a zero, camisas o mesmo, algumas calças de ganga escaparam... acabei por me vestir «made in India», o que incluiu uma camisola da minha mãe. A melhor notícia do dia foi… todos os meus sapatos são de países diferentes e nenhum é chinês. A pior notícia: tenho urgentemente de ir às compras.
Fonte: Diário de uma Estudante, que resistiu aos produtos chineses durante um mês, EXPRESSO/Assinatura, 10/MAIO/2008

1. Justifique a aparente contradição entre os protestos por “crimes praticados por Pequim contra os Direitos Humanos” e a invasão da nossa vida quotidiana por produtos “Made in China”.

2. Aponte algumas linhas estratégicas que considere válidas para o futuro da indústria portuguesa.

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