IDE e IDPE

O IDE, Investimento Directo Estrangeiro, reflecte a importância do investimento estrangeiro na nossa economia. O IDPE, Investimento Directo Português no Exterior, inversamente, mede o peso do investimento português realizado no exterior;
- em ambos os casos o investimento bruto menos o desinvestimento é igual ao investimento líquido;
- estes fluxos podem verificar-se entre países da União Europeia (intra UE) ou com países terceiros (extra UE).

1. Consultando dados da Posição (stock) de Investimento Direto de Portugal com o Exterior 1996-2014), (*) refere:
a) A importância crescente do IDE de 2000 a 2014;
b) Os sete principais países de origem do IDE;
c) Os sete principais países de destino do IDPE;

2. Refere dois aspectos que o Guia Investir em Portugal apresente para convencer os investidores estrangeiros a optar pelo nosso país.

3. Tendo em consideração o nível de desemprego que verifica na Europa, comente a influência deste factor na captação do IDE.

(*) O link está desactualizado. O objectivo é dar oportunidade aos alunos de pesquisar na Internet, tentando responder o melhor possível às questões colocadas. Indique as fontes utilizadas.

Recursos

Investimento direto - Princípio direcional (BdP)

Mercado de Títulos

O mercado primário é uma parte do mercado de capitais onde são transaccionados títulos numa primeira oferta pública. A emissão dos bancos portugueses e da República portuguesa são exemplos de funcionamento do mercado primário. No mercado secundário realizam-se compras e vendas de títulos lançados anteriormente no mercado primário (primeira oferta pública), dado que quem adquire os títulos no mercado primário nem sempre os conserva até à maturidade. Os fundos de investimento e as gestoras de activos são exemplos de agentes do mercado que negoceiam os títulos em função da descida dos preços (e da subida dos juros).
https://www.cgd.pt/Investor-Relations/Pages/Perguntas-frequentes.aspx

As empresas podem financiar-se pela emissão de empréstimos obrigacionistas (novas obrigações) ou pelo aumento de capital social (novas acções). A bolsa é o mercado onde as empresas se encontram com o grande público, através das sociedades corretoras ou sociedades financeiras de corretagem, que executam as ordens dos clientes na bolsa. A presença destes intermediários poderá passar despercebida porque geralmente as pessoas dão as ordens através do seu banco. A bolsa também é importante para oferecer liquidez aos investidores. Aqueles que desejem dispor do valor das obrigações antes do termo da sua maturidade, bem como os accionistas que desejem investir noutros projectos, podem vender os seus títulos na bolsa.
http://www.economia10.te.pt/pub/manual.php, Manual Digital, p. 270

A crise financeira de 2008 traduziu-se numa baixa abrupta das cotações da generalidade dos títulos em todo o Mundo. O Gráfico abaixo ilustra a evolução da bolsa de Lisboa, cujo comportamento é medido pelo PSI-20.
http://www.bolsadelisboa.com.pt/products/indices/PTING0200002-XLIS

A simples análise dos gráficos mostra que são relativamente grandes as oscilações a curto prazo, precisando os investidores de estar preparados para perder. Contudo, fazendo a análise a médio ou longo prazo, os índices das bolsas sobem mais rapidamente do que crescem as economias, mostrando-se o investimento em acções mais compensador que qualquer outro produto financeiro.

O mercado de títulos é generoso para os investidores, mas uns têm maiores possibilidades de rentabilizar os seus investimentos que outros. Dizem-se price-takers os indivíduos ou empresas que não sejam suficientemente influentes para afectar o preço (cotação) dos títulos transaccionados. A maioria dos investidores são tomadores de preços, porque suas acções individuais na compra e venda de acções não são suficientes para alterar a sua cotação.

Dizem-se price-makers os indivíduos ou empresas que possuam uma grande maioria das acções, podendo influenciar o seu preço, se derem ordem de compra ou de venda de um volume significativo dos títulos. Como estratégia, podem oferecer títulos massivamente para baixar a sua cotação, e posteriormente adquirir o capital social de uma empresa a baixo custo.

Diz-se bull market porque os touros investem de baixo para cima.A análise da bolsa (VER VÍDEO) utiliza frequentemente dois termos: Bull market significa que o mercado de acções está em alta, associando-se com o aumento da confiança dos investidores, aumentando o investimento na expectativa de futuros aumentos de preços (mais-valias). A tendência de alta no mercado de acções começa geralmente três meses a um ano antes que a economia real mostre sinais claros de recuperação.
Diz-se bear market porque os ursos investem de cima para baixo.Bear market significa que o mercado de acções está em queda geral durante um período de tempo. É uma transição de alto optimismo dos investidores para uma situação de desconfiança generalizada dos investidores e de grande pessimismo. De acordo com The Vanguard Group “enquanto não há definição consensual de um bear market, é geralmente aceite a queda das cotações em 20% ou mais ao longo de um período mínimo de dois meses”.


Reza a lenda que esfregando os chifres do touro - ao fundo da rua da Bolsa em Nova Yorque - nunca nos faltará o dinheiro...

... e felicidade...


1. Distingue mercado primário de mercado secundário.

2. Compara o empréstimo obrigacionista com o aumento de capital quanto:
a) à rentabilidade dos títulos;
b) à possibilidade de as empresas ajustarem os pagamentos à conjuntura económica.

3. Explicita o significado dos termos:
a) Tomada firme;
b) Corretoras;
c) Cotação.

4. Distingue bull market de bear market.

5. Imagina que em 22 de Janeiro de 2018 tinhas uma carteira de 10.000 € em títulos, cujo valor subiu e desceu ao ritmo do PSI-20.
Utiliza este gráfico (PSI / HISTÓRICO / 5 ANOS) para calcular o valor actual da tua carteira (em 23 de Maio de 2022).

6. Refere as diferentes possibilidades que os indivíduos têm de rentabilizar os seus investimentos distinguindo os conceitos de price-taker e price-maker.

7. A entidade que regula a actividade da Bolsa é a CMVM. Consultando o seu Guia do Investidor * (Backup):
a) Descreve três dos valores mobiliários mais conhecidos;
b) Apresenta duas razões para os Fundos de Investimento serem particularmente atractivos para os pequenos investidores;
c) Identifica as categorias de investidores criadas. (pp. 68) Interpreta a criação destas categorias após a crise financeira de 2008.

Leasing, Factoring e Capital de Risco

Lê a apresentação.



Supõe que desejas adquirir um automóvel que custa 25.000 €. Identificaste o leasing como boa opção de financiamento e desejas pagar a viatura em 5 anos. Lê-se no print screen a (a) entrada inicial, o (b) valor do aluguer mensal, o (c) valor residual e o (d) o montante total imputado ao consumidor.



1. Mostra como se calculou o montante total imputado ao consumidor no exemplo acima.

2. Recalcula o montante total imputado ao consumidor, utilizando os mesmos valores, neste simulador.

3. Caracteriza o leasing.

4. Refere as vantagens do leasing relativamente a outras alternativas de financiamento.

5. Caracteriza o factoring.

6. Refere as vantagens do factoring relativamente a outras alternativas de financiamento.

7. Compara a actividade das sociedades de capital de risco com a actividade dos bancos, sintetizando em menos de 200 palavras a generalidade dos aspectos referidos na página 9 deste Guia. (Backup)



Simuladores de Leasing

Outros recursos

Caracterização dos Produtos Financeiros

Entre os portugueses os depósitos são a aplicação financeira mais popular. O Fundo de Garantia dos Depósitos, tutelado pelo Banco de Portugal, garante o reembolso até um montante de 100 000 euros por titular em caso de falência do banco. Uma segurança que, todavia, tem um preço: os depósitos não são das aplicações com melhor remuneração.

A seguir aos depósitos, as duas aplicações mais populares são os fundos de pensões, incluindo PPR, e os Certificados de Aforro, caracterizados também por um nível de risco baixo.

As ações, cujo risco é elevado, são um produto pouco popular entre os portugueses, com apenas 15% a deterem este tipo de activos.

No caso das obrigações e dos fundos de investimento, o cenário é ainda mais desolador, com percentagens de detenção de apenas 8 e 9%. Daqui se conclui que, em regra, os investimentos dos portugueses são pouco diversificados, estando muito concentrados em aplicações sem risco e, por isso, com menor potencial de rendimento.
http://www.deco.proteste.pt/investe/como-investem-os-portugueses-s5011654.htm

Para gerir o património ou simplesmente rentabilizar as poupanças, qualquer investidor necessita de ter um mínimo de literacia financeira, para saber como aplicar o dinheiro da forma mais rentável possível. A regra mais frequentemente referida aconselha a diversificação: "Não deve colocar todos os ovos no mesmo cesto." No entanto, diversificar também não significa dispersar os investimentos por dezenas de ações, obrigações ou fundos, que se tornam impossíveis de gerir.
A melhor opção é gerir entre 10 e 15 acções de empresas de vários países e sectores ou, em alternativa, constituir uma carteira de fundos.
http://www.deco.proteste.pt/investe/regras-ouro-para-investir/

De acordo com a legislação aplicável (Código dos Valores Mobiliários) os instrumentos financeiros podem ser classificados de acordo com a seguinte matriz:

http://www.banif.pt/img/Riscos_Gerais_Investimento_Instrumentos_Financeiros.pdf
Cópia de segurança

Estudaremos apenas os produtos financeiros mais populares: os depósitos, os certificados de aforro, as acções, as obrigações e os fundos de investimento.

Os bancos procuram definir o perfil dos investidores, para lhes sugerirem as estratégias mais adequadas. Por exemplo, nas estratégias de Estabilidade e Rendimento, mais conservadoras, os recursos são alocados maioritariamente em obrigações, activos com menor risco. Nas estratégias Crescimento e Acções, recomendadas para um perfil mais agressivo, os recursos são alocados maioritariamente em acções, activos com mais risco.



Cria no Google Drive e publica no blogue uma apresentação com 20+ slides que explicite os seguintes aspectos:

- descrição dos produtos financeiros mais comuns;

- um quadro síntese classificando os seguintes aspectos: riscos, rendibilidade e liquidez;


- caracterização dos riscos dos produtos financeiros;

- caracterização dos perfis de investidor;

- destacar a negrito o mais importante.

Produtos Financeiros - Apresentação colaborativa - 10ºSE 2023/24

Recursos

Vídeos e apresentações
Critérios de avaliação
- Originalidade;
- Clareza do texto;
- Rigor dos conceitos;
- Profundidade e cobertura;
- Referências.

O financiamento da actividade económica: autofinanciamento e financiamento externo

Lê a apresentação.

1. Distingue capacidade de financiamento de necessidade de financiamento.

2. Distingue financiamento externo de financiamento interno ou autofinanciamento.

3. “Nenhum pai considera seguro emprestar dinheiro aos filhos!”
Explica como esta falta de confiança está na base do modelo de negócio dos bancos, distinguindo a taxa de juro das operações activas da taxa de juro das operações passivas.

4. São elementos do crédito: a confiança, o risco, o tempo e as garantias.
Explica a relação destes elementos com a taxa de juro.

5. Explicita o conceito de criação de moeda.

6. Distingue as Instituições Financeiras Monetárias das Instituições Financeiras Não Monetárias.

7. Distingue acções de obrigações, quanto:
a) Ao risco;
b) À rendibilidade;
c) À liquidez.

Módulo 8 - Trabalhos entregues

Cada aluno tem acesso apenas ao seu trabalho, com os respectivos comentários utilizando o login do Gmail.

Todos os alunos conhecerão a sugestão final sobre trabalho dos colegas.


Notem que para ler as sugestões de correcção é necessário transferir o documento e abrir o mesmo no Word.


2º PTIG
Alexandre17 ou 18
AnaIndicar só os valores ou se sobe ou desce, não revela qualquer conhecimento de Economia. 10.
Bruno10.
DanielSem comentários. 10.
EmanuelSugestão: Módulo 8 concluído com 12.
    
JorgeVolta a reincidir em erros apontados na versão anterior. Dificilmente faria melhor, portanto fica com um 12.
MárcioAguardo nova versão do trabalho, ou ficará com 13!
OnofrePelo esforço já merece 12, mas tem umas notas para corrigir. Como não corrigiu as notas, fica o 12.
Rafael L12.
Rafael RMantém erros assinalados na versão anterior, como os termos “econômicos” e “renda”. 11.
    
TiagoO trabalho apresenta muitas lacunas que poderás corrigir... Senão ficas com 12
IfeanyiNão tem 900 palavras. Não têm 4 quadros. Não justifica a escolha dos países seleccionados.
MiguelSugiro que melhore o trabalho substituindo os quadros e gráficos copiados por quadros e gráficos que você poderá construir. Senão fica com 12.


2º PTM
AndréEspero que tenha ficado a gostar da Mariana! 11. Mariana Mortágua
DavidSugestão: A fazer Trabalho indicado na 1ª opção
FilipaObrigado pelo trabalho. 11. Episódio 1 do Sharktank
Joana11. Episódio 2 do Sharktank
LilianaEpisódio 7 do Sharktank - Terminado com 11.
    
MaraA fazer Greve da TAP. Tarefa concluída. 10.
MárcioJosé Gomes Ferreira. Terminado com 11.
MarianaSugestão: A fazer Episódio 8 do Sharktank. O trabalho não tem o link do vídeo, pelo que não permite conferir as escassas indicações de tempo, que deveriam ser mais frequentes, portanto o Módulo 8 não está feito.
TiagoParabéns! Terminou o Módulo 8: Episódio 3 do Sharktank
DiogoParabéns! Terminou o Módulo 8: A Crise do BES (não utilizar Mariana Mortágua)