Análise da Balança de Pagamentos, 1996-2021

A nomenclatura actualmente adoptada, desde 2014, foi actualizada pela BPM6.

Apresentação da Balança de Pagamentos

1. A Balança Corrente constitui a primeira componente da Balança de Pagamentos. PREVIEW * AJUDA
1.1. Representa os seus saldos (Total, Bens, Serviços, Rendimento primário e Rendimento secundário). Publica e comenta o respectivo gráfico.
1.2. Constrói e comenta um gráfico com a Balança de Rendimentos (Rendimentos primários recebidos, Rendimentos primários pagos e Saldo, distinguindo Rendimentos de trabalho, Rendimentos de investimento e Outros rendimentos).
1.3. Constrói e comenta um gráfico com a Balança de Transferências (Rendimentos secundários recebidos, Rendimentos secundários pagos e Saldo, distinguindo Público de Privado).

2. Na Balança de Capital regista-se a diferença entre o que se recebe e paga ao estrangeiro, por via de transferências de capital e activos não financeiros não produzidos. PREVIEW * AJUDA
2.1. Utiliza a Metainformação do ficheiro para definir os seguintes conceitos:
- Transferências de Capital
- Activos Não Produzidos Não Financeiros
2.2. Representa graficamente as rubricas da Balança de Capital. Comenta.

3. A Balança Financeira indica a diferença entre os investimentos realizados no RM (activos) e os captados do RM (passivos).
3.1. Utiliza a Metainformação do ficheiro para definir os seguintes conceitos:
- Investimento directo
- Investimento de carteira
- Outro investimento
3.2. Constrói um gráfico representando o Investimento directo (Investimento de Portugal no exterior, Investimento do exterior em Portugal e Saldo). PREVIEW * AJUDA

3.3. Constrói um gráfico evidenciando que a soma dos saldos Balança Corrente + Balança de Capital + Balança Financeira é nula. Comenta a capacidade ou necessidade de financiamento da economia portuguesa. PREVIEW * AJUDA

4. Posição de Investimento Internacional e Dívida externa líquida medem a diferença entre activos e passivos financeiros de residentes relativamente a não residentes. PREVIEW * AJUDA
4.1. Representa no mesmo Gráfico a Posição de Investimento Internacional e a Dívida externa líquida em % do PIB.


4.2. Observando o gráfico acima, frequentemente alguns autores concluem que o endividamento da economia portuguesa resultou da adesão ao Euro. Mostre que esta visão é simplista, referindo outras causas estruturais na origem de “o país viver acima das suas possibilidades”, na perspectiva de Ricardo Cabral.
Recorrendo à metainformação das respectivas séries, justifica a sua quase simetria.
4.3. A Posição de Investimento Internacional separa os países da Norte dos países do Sul. Constrói um gráfico com este indicador e comenta-o. PREVIEW * AJUDA

Deflator do PIB – Exemplo 2017/16

A diferença entre o crescimento do PIB nominal e o PIB real é o crescimento do preço do PIB, por vezes designado deflator do PIB.

Observemos por exemplo o PIB português em 2016 e 2017, consultando o PORDATA. Em 2016 a produção foi 186.489,8 milhões de euros a preços de 2016 e de 195.947,2 milhões de euros a preços de 2017. Portanto, o PIB nominal (p*q) cresceu 5,1% em 2017 face a 2016.

Mas o montante efectivo de crescimento do produto não aumentou tão rapidamente. Para encontrar o produto real, temos de considerar o que aconteceu aos preços. Usamos 2016 como ano base, ou ano em que medimos os preços. Portanto o índice de preços, deflator do PIB, é igual a 1 em 2016. Como em 2017 o deflator do PIB é 1,015119, significa que os preços (p) subiram 1,5% em 2017/16.

O PIB real é igual ao PIB nominal divido pelo deflator do PIB, 186.489,8 e 193.028,8 milhões de euros a preços de 2016, em 2016 e em 2017, respectivamente. Portanto, corrigido pela variação dos preços, o crescimento real (q) do PIB foi de 3,5% em 2017 relativamente a 2016.




1. Reescreva o texto acima utilizando os valores de 2020/21.

2. Comente o valor do crescimento real do PIB em 2021 face a 2020, considerando a conjuntura económica.

3. Adicione ao ficheiro as folhas 2018/17 e 2019/18.

Componentes do Rendimento (1995-2021)

O rendimento nacional, bruto ou líquido (a preços de mercado) representa o conjunto dos rendimentos primários recebidos pelas unidades institucionais residentes:

+ remunerações de trabalhadores,

+ impostos sobre a produção e importações menos subsídios,

+ rendimentos da propriedade (a receber menos a pagar),

+ excedentes de exploração (brutos ou líquidos) e rendimento misto (bruto ou líquido).

O rendimento nacional, bruto ou líquido (a preços de mercado) representa o conjunto dos rendimentos primários recebidos pelas unidades institucionais residentes: remunerações de trabalhadores, impostos sobre a produção e importações menos subsídios, rendimentos da propriedade (a receber menos a pagar), excedentes de exploração (brutos ou líquidos) e rendimento misto (bruto ou líquido). O rendimento nacional bruto (a preços de mercado) é igual ao PIBpm diminuído dos rendimentos primários pagos pelas unidades residentes a unidades não residentes e aumentado dos rendimentos primários recebidos do resto do mundo por unidades residentes.
http://smi.ine.pt/Conceito/Detalhes/692

RENDIMENTOS DE PROPRIEDADE

Definição: Rendimentos de propriedade são os rendimentos a receber pelo proprietário de um activo financeiro ou de um activo não produzido corpóreo para remunerar o facto de pôr fundos ou o activo não produzido corpóreo à disposição de outra unidade institucional.
Notas: Os rendimentos de propriedade classificam-se da forma seguinte: a) Juros; b) Rendimentos distribuídos das sociedades: dividendos e levantamentos de rendimentos das quase-sociedades; c) lucros de investimento estrangeiro direto reinvestidos; d) rendimentos de propriedade atribuídos aos detentores de apólices de seguros; e) rendas de terrenos e jazigos.
http://smi.ine.pt/Conceito/Detalhes/351

EXCEDENTE LÍQUIDO DE EXPLORAÇÃO OU RENDIMENTO MISTO

Definição: Saldo contabilístico que corresponde ao rendimento que as unidades geram pela utilização dos seus activos de produção. É obtido retirando ao Rendimento de Factores as Remunerações dos Assalariados. O excedente líquido de exploração avalia o rendimento da terra, do capital e do trabalho não assalariado. É o saldo da conta de exploração, que indica a distribuição do rendimento entre os factores de produção e o sector das administrações públicas.
http://smi.ine.pt/Conceito/Detalhes/5278

CAPACIDADE (+) / NECESSIDADE (-) LÍQUIDA DE FINANCIAMENTO

A poupança líquida da economia e as transferências de capital líquidas, constituem o montante disponível para financiar a formação do capital (ie. investimento) na economia. Portanto, a capacidade (+) / necessidade (-) líquida de financiamento da economia é dada pela expressão:

(Poupança líquida + Transferências de capital líquidas) - Investimento

Exemplo. Supondo as transferências nulas, se uma economia tem poupança líquida de 30 u.m. e investimento de 40 u.m., então 30-40=-10, ie. terá uma necessidade de financiamento de 10 u.m.

Estas estatísticas encontram-se em Contas Nacionais - Portal do INE

1. Verifica a importância relativa dos diversos sectores institucionais no pagamento de remunerações ao trabalho partindo do Quadro A.1.3.1.1 - Remunerações dos empregados (D.1) por setor institucional (preços correntes; anual).* GDrive
Constrói/Publica um gráfico de colunas que mostre a importância de cada sector institucional. Comenta.

2. Verifica como o excedente de exploração/rendimento misto se reparte pelos diversos sectores institucionais partindo do Quadro A.1.3.2.1 - Excedente bruto de exploração/ rendimento misto bruto (B.2g/B.3g) por setor institucional (preços correntes; anual).* GDrive
Constrói/Publica um gráfico de colunas que mostre a importância de cada sector institucional. Comenta.

3. O Rendimento Interno é igual ao PIBpm. Verifica que

PIB a preços de mercado = Remunerações + Excedente Bruto de Exploração/Rend.Misto + Impostos líquidos de subsídios

Partindo do Quadro A.1.3.4.1 - PIB a preços de mercado na ótica do rendimento (preços correntes; anual) * GDrive
Constrói/publica dois gráficos que ilustrem a importância relativa das Remunerações, do Excedente Bruto de Exploração/Rend.Misto e dos Impostos líquidos de subsídios, um em Milhões de Euros, outro em valores percentuais.

Constrói um gráfico que mostre apenas a importância das remunerações no PIB.

4. Partindo do Quadro A.2.1 - Rendimento, poupança e capacidade/necessidade líquida de financiamento (preços correntes; anual) * GDrive calcula o Rendimento Disponível Bruto = Rendimento disponível líquido + Consumo de capital fixo
Depois calcula a importância do Rendimento Disponível Bruto relativamente ao PIBpm (conferir com o PORDATA) e representa-a graficamente.
Escreve a fórmula que permite calcular o Rendimento Disponível Bruto partindo do PIBpm.

5. Já calculou o Rendimento Disponível Bruto, fazendo RDB = RDL + Consumo de capital fixo. Porém o conceito de Rendimento Disponível Bruto provém da adição das Transferências correntes líquidas ao RNB. Mostre a equivalência entre estes dois métodos de cálculo do RDB:
(1) RDB = RDL + Consumo de capital fixo
(2) RDB = PIBpm + Rendimentos primários recebidos do Resto do Mundo - Rendimentos primários pagos ao Resto do Mundo + Transferências correntes recebidas do Resto do Mundo - Transferências correntes pagas ao Resto do Mundo
(Demonstração, para quem gosta de Matemática)

Observe no ficheiro Quadro A.2.1 as seguintes colunas: 17=9+5 e 18=1+2-3+7–8.
Justifique a igualdade entre as colunas 17 e 18. Ilustre estes dois processos de cálculo do RDB, construindo um gráfico sugestivo.

6. Observe a coluna 16, Capacidade (+) / necessidade (-) líquida de financiamento. 16 = 11+12-13-14-15+5, que por facilidade de interpretação se reescreve: 16 = 11 + (12-13) - (14+15-5). Isto é, quando a Poupança líquida (11) – mais as Transferências de capital líquidas, (12-13) - for maior (menor) que a Formação de capital (14+15-5), então a economia terá capacidade (necessidade) de financiamento.
a) Verifique em que período a poupança líquida foi negativa, e comente o seu significado;
b) Constrói um gráfico que ilustre a importância das três componentes da , Capacidade (+) / necessidade (-) líquida de financiamento e comenta-o.

7. Partindo do Rendimento disponível bruto das famílias (PORDATA), representa graficamente a evolução deste agregado, em valores absolutos e percentuais. Explicita a fórmula de cálculo implícita no quadro, e interpreta o indicador. (GDrive)

8. Verifica que Lisboa é a região onde as famílias dispõem de maior rendimento disponível por habitante, e constrói um gráfico que ilustre a distribuição do PIB por habitante por regiões partindo do Quadro D.1.1.5 - Produto interno bruto por habitante e NUTS III (preços correntes; anual). Comenta o gráfico prestando particular atenção à evolução das Regiões Autónomas. (GDrive)
NOTA: Utiliza as NUTS II.



PREVIEW 2021 * RESOLVIDO 2021

Análise Económica II (2017-2021)

Nas Contas Nacionais, o Quadro A.0.1 - Principais indicadores económicos (anual) (help) sintetiza a evolução da economia portuguesa no período 2017/21.

1. Indica o ano em que o PIB:
- cresceu mais rapidamente
- cresceu mais lentamente
- caiu mais lentamente
- caiu mais rapidamente

2. Recordando a estrutura da despesa em 2016-21, completa os pesos e calcula os contributos no ficheiro help.

3. Recordando a estrutura da despesa em 2016-21, indica como se calcularam os contributos, em pontos percentuais, (a) do Consumo Privado, (b) do Consumo Público, e (c) do Investimento em 2019.

4. Em 2019, interpreta o contributo para a variação do PIB, em pontos percentuais, das seguintes rubricas:
- Consumo privado
- Consumo público
- Formação bruta de capital
- Exportações
- Importações

5. Que relação se verifica entre os contributos para a variação do PIB e a tcv do PIB.

6. O valor Capacidade (+) /necessidade (-) líquida de financiamento do Resto do Mundo é o simétrico do apresentado para o Total da economia. Justifica.

7. Identifica as duas rubricas que mais contribuem para o crescimento do PIB no período de 2017 a 2019. Justifica.

8. Constrói e interpreta um gráfico que apresente as taxas de variação real do Consumo Privado e do Rendimento disponível bruto das famílias e ISFLSF.

9. Constrói e interpreta um gráfico que apresente as taxas de variação nominal das Remunerações e dos CTUP, Custos do trabalho por unidade produzida (CTUP nominal).

10. Constrói e interpreta um gráfico que apresente a taxa de variação real do PIB e os contributos das componentes da Procura Global.

11. Constrói um gráfico para estudar a relação entre a variação das remunerações e da produtividade do trabalho. A que conclusão se chega?

II
Estudo da relação entre Valores nominais, Taxas de variação, Pesos, Contributos e Pontos percentuais tomando como exemplo as exportações de bens.
Para a rubrica Máquinas, em 2006, interpreta:
a) Valor nominal;
b) Taxa de variação:
c) Peso;
d) Contributo;
e) Pontos percentuais.

PREVIEW 2017-2021

Em agosto, a taxa de desemprego situou-se em 6,0% e a taxa de subutilização do trabalho em 11,5%

    Agosto de 2022: 

  • A população ativa (5 196,9 mil) aumentou 0,1% em relação a julho, 0,3% relativamente a maio e 0,7% por comparação com agosto de 2021. 
  • A população empregada (4 884,4 mil) observou também acréscimos em relação aos três períodos de comparação: 0,1%, 0,3% e 1,0%, respetivamente. 
  • A população desempregada (312,5 mil) aumentou em relação ao mês anterior (0,8%) e a três meses antes (0,4%), tendo diminuído 4,3% relativamente a agosto de 2021. 
  • A taxa de desemprego situou-se em 6,0%, valor idêntico ao de julho e maio de 2022 e inferior ao do mês homólogo de 2021 (0,3 p.p.). 
  • A população inativa (2 461,8 mil) diminuiu em relação aos três períodos de comparação, respetivamente: 0,4%, 0,7% e 2,2%. 
  • A taxa subutilização de trabalho situou-se em 11,4%, menos 0,1 p.p. do que no mês anterior e do que três meses antes e menos 0,7 p.p. do que no mesmo mês do ano anterior.

  • Nas estimativas divulgadas neste Destaque, é considerada a população dos 16 aos 74 anos e os valores são ajustados de sazonalidade.
    Estatísticas do Emprego, Destaque do INE, Setembro de 2022
A Taxa de Desemprego é a percentagem de desempregados entre a População Activa.



A Taxa de Actividade é a percentagem da População Activa relativamente à População Total (ou residente).
A População Activa inclui os maiores de 15 anos que, no período de referência, constituem a mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico, quer os que estejam empregados, quer os que estejam desempregados à procura de emprego.


O Gráfico abaixo apresenta os valores destas variáveis para Agosto de 2022.


As estatísticas do emprego vão-se redefinindo, para representarem da melhor forma a realidade. A última novidade foi a criação do indicador Taxa de subutilização do trabalho, que se define pela relação entre a subutilização do trabalho e a população ativa alargada, dando visibilidade ao subemprego de trabalhadores a tempo parcial e a inativos à procura de emprego: T.S. (%) = (Subutilização do trabalho / População ativa alargada) x 100.
Estimativas Mensais Emprego e Desemprego - Alguns conceitos.


1. Com base na imagem acima, calcula a Taxa de Actividade, indicando as operações.

2. Com base na imagem acima, calcula a Taxa de Desemprego, indicando as operações.

3. Interpreta a Taxa de Actividade calculada em 1..

4. Interpreta a Taxa de Desemprego calculada em 2..

5. Utilizando as taxas de desemprego, referentes a Agosto de 2022, nos Quadros da p. 10 do destaque acima referido, justifica:
- o género mais penalizado pelo desemprego;
- o grupo etário mais penalizado pelo desemprego.

6. Constrói um gráfico a partir dos dados no PORDATA, que evidencie as diferenças na Taxa de Actividade entre os géneros (F/M) e entre Portugal e a União Europeia. Publica-o no blogue e interpreta-o. Preview

7. Constrói um gráfico a partir dos dados no PORDATA, que evidencie que a Taxa de Desemprego afecta de forma diferenciada os diversos grupos etários. Publica-o no blogue e interpreta-o. Preview

8. Constrói um gráfico a partir dos dados no PORDATA, que evidencie que a Taxa de Desemprego afecta de forma diferenciada em função do nível de escolaridade concluída. Publica-o no blogue e interpreta-o. Preview

9. Constrói a partir da população desempregada à procura de novo emprego: total e por profissão anterior (PORDATA) um gráfico que evidencie como a percentagem de desempregados à procura de novo emprego varia com a profissão anterior. Publica-o no blogue e interpreta-o. Preview

Rendimento e Condições de Vida PT-UE (2022)

Segundo dados do EuroStat, Statistics on Income and Living Conditions (EU-SILC), 22,4% da população portuguesa vive em risco de pobreza ou de exclusão social, situação que na República Checa se aplica apenas a 10,7% da população. Em ambos os países as mulheres correm um risco superior ao dos homens, tal como os desempregados. Os jovens relativamente aos idosos correm menor risco. As famílias sem filhos já correm um risco superior às que têm crianças.

Fonte: EUROSTAT.

Define-se a população em risco de pobreza ou exclusão social como os indivíduos em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material severa.

As famílias consideram-se em risco de pobreza quando o rendimento por adulto se encontra abaixo de 60% da mediana de rendimento por adulto do país.

A intensidade laboral per capita muito reduzida, de famílias que trabalham em média menos de 20% do tempo de trabalho possível, contribui para colocar as famílias em situação de privação material.

Define-se Taxa de privação material como a proporção da população em que se verificam pelo menos três das seguintes nove dificuldades:
a) Sem capacidade para assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza (sem recorrer a empréstimo);
b) Sem capacidade para pagar uma semana de férias, por ano, fora de casa, suportando a despesa de alojamento e viagem para todos os membros do agregado;
c) Atraso, motivado por dificuldades económicas, em algum dos pagamentos regulares relativos a rendas, prestações de crédito ou despesas correntes da residência principal, ou outras despesas não relacionadas com a residência principal;
d) Sem capacidade financeira para ter uma refeição de carne ou de peixe (ou equivalente vegetariano), pelo menos de 2 em 2 dias;
e) Sem capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida;
f) Sem disponibilidade de máquina de lavar roupa por dificuldades económicas;
g) Sem disponibilidade de televisão a cores por dificuldades económicas;
h) Sem disponibilidade de telefone fixo ou telemóvel, por dificuldades económicas;
i) Sem disponibilidade de automóvel (ligeiro de passageiros ou misto) por dificuldades económicas.

A Taxa de privação material severa corresponde à proporção da população em que se verificam pelo menos quatro das nove dificuldades descritas na Taxa de privação material.





1. Consultando a Infografia do EuroStat constrói no Paint uma imagem comparando Portugal com o país A.

2. Consultando o destaque do INE Rendimento e Condições de Vida, de Fevereiro de 2021: *** Backup
a) indica os três itens de privação material que afectam mais pessoas (Fig. 2, pp. 2);
b) refere como o nível de ensino e a situação perante o emprego se relacionam com a auto-apreciação do estado de saúde (Fig. 4, pp. 3);
c) comenta a importância das transferências sociais (Fig. 20, pp. 10).

3. No mesmo documento (Fig. 1, pp. 1) observe a tabela Indicadores de privação material. Comente a sua evolução e justifique a relação entre a Taxa de privação material e a Taxa de privação material severa.

4. Utilizando a Taxa de privação material severa (no PORDATA) para 2015 e 2020, constrói no Excel e comenta e um gráfico com os 5 países indicados, Portugal e 4 países contrastantes (2 mais pobres e 2 mais ricos).

Como fazer um Gráfico no Excel com o PORDATA?

Alargamentos 1957-2020